Cultura JDM: foi assim que nasceu o culto pelo Honda Civic

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Cultura JDM: foi assim que nasceu o culto pelo Honda Civic

Foi nas movimentadas estradas do Japão que nasceu a cultura JDM e o culto por um dos mais amados compactos de sempre: o Honda Civic.

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Não é para todos. Se há modelo sobre o qual não me arrisco a escrever é sobre as primeiras gerações do Honda Civic. O motivo é simples: é um carro de culto. E como carro de culto que é, tem milhares de fieis seguidores — em vez de seguidores, podia chamar-lhes doentes, mas amanhã quero ver o sol a nascer… além do mais, eu próprio tenho as minhas «doenças» motorizadas. Não sou exemplo para ninguém.

Seguidores que sabem tudo sobre ele, desde o parafuso até à biela. E eu — não sabendo muito… — sei o suficiente para não enveredar por esse caminho. Ou por este caminho.

Honda Civic Type R (EK9) 1997.

Fico-me pelo óbvio: o Honda Civic é um carro de culto. E é também um dos automóveis que está na base da cultura JDM (Japanese Domestic Market), um acrónimo usado em referência à cultura automóvel japonesa em geral. Talvez seja até mais que isso, talvez seja um estilo de vida.

Vejam o vídeo em destaque e fiquem a saber um pouco mais sobre esta cultura JDM que tantos seguidores tem feito por todo o mundo. É um dos poucos vídeos públicos onde a Kanjozoku, uma das mais elitistas tribos JDM do Japão, aceitou ser entrevistada. A paixão pelos Honda Civic está bem patente ao longo do vídeo.

Um fenómeno que proliferou pelo mundo e ao qual o nosso «rectângulo» à beira mar plantado não ficou indiferente. São inúmeras as casas de preparação automóvel em Portugal dedicadas a este modelo. Dizem por aí, que o mais rápido dos Civic’s portugueses tem sotaque alentejano e vem de Vendas Novas, terra das bifanas. Não sei se é verdade, mas sei que se querem ver portugueses de «olhos» em bico, o Japão da Lusitânia fica em Santarém. Chamam-lhe o «Mundo da Picaria».

A alcateia reunida.

Porque sobre os Honda Civic sei pouco, fico-me pelo Citroen AX, ou pelo Polo G40. Alguns dos carros com os quais «cresci» a contar árvores e curvas mal calculadas. Não tive a sorte de meter as mãos num Honda Civic 1.6 VTI em tenra idade… dizem que não é «mauzinho».

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