Clássicos Onde andam os sucessores destes cinco superdesportivos?

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Onde andam os sucessores destes cinco superdesportivos?

Se a maior parte dos superdesportivos provém de construtores como a Ferrari ou a Lamborghini, existem outros igualmente desejáveis por parte de construtores mais convencionais. Destacamos cinco que mereciam um sucessor.

1978 BMW M1

Superdesportivos. Os superdesportivos! São quase sempre os mais espetaculares, os mais rápidos, os mais excitantes e os mais desejados membros da «fauna» automóvel. Esta busca incessante por superlativos tem levado as marcas ao longo dos anos a superarem constantemente todas e quaisquer barreiras. Sejam tecnológicas, de design ou de… preço! O malfadado preço, tudo tem um preço…

Apesar de grande parte dos superdesportivos nascerem em «mui nobres» casas, existem outros, igualmente interessantes e desejáveis, provenientes de construtores que no geral são mais conhecidos pelos seus utilitários, berlinas e os cada vez mais incontornáveis SUV

Como exemplo, recordamos os mais recentes supercarros da Honda e da Ford, que têm feito circular muitos bytes na internet: falamos do NSX e do GT, respetivamente. Mas existem mais modelos já descontinuados, das mais diversas marcas, que marcaram e capturaram a nossa imaginação e que já não existem.

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Aqui fica a nossa wishlist de modelos já extintos que mereciam uma segunda oportunidade.

BMW M1

BMW M1

Tínhamos de começar pelo BMW M1. Um modelo apresentado em 1978, desenhado por Giugiaro, e com um seis cilindros em linha atrás das costas (no sítio certo, portanto…).  Ainda hoje, a BMW é constantemente questionada pela chegada do seu sucessor. Resposta? Nada…

O modelo que mais se aproxima de tal receita atualmente é o híbrido BMW i8. Porém, o seu défice de performance face aos rivais alemães, Audi R8 e Mercedes-AMG GT, é demasiado grande. Em 2015, a marca chegou ao ponto de apresentar o concept BMW M1 Hommage, mas não passou disso.

Que tal usar o BMW i8 como ponto de partida para um novo M1?

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Dodge Viper

Dodge Viper

Os últimos exemplares devem estar a sair da linha de produção por estes dias (NDR: à data da publicação original do artigo), mas já o queremos de volta novamente. Sim… foi o insucesso comercial que o condenou. Que mundo é este onde não há espaço para um modelo «cru, bruto e analógico» como o Dodge Viper?

A FCA poderia considerar um sucessor para o Viper equipado com o V8 do Hellcat ou do Demon, mas teria de ter outro nome. Viper que é Viper tem de ter V10.

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Jaguar XJ220

Jaguar XJ220

Quando foi apresentado em 1992 gerou controvérsia. O prometido V12 e tração às quatro do primeiro protótipo deu lugar a um motor V6 e tração traseira no modelo de produção. Mudanças que não impediram que o elegante e esguio felino britânico se tornasse no carro mais rápido do mundo aquando do seu lançamento — até ter sido destronado por um tal de McLaren F1 alguns anos depois…

Foi por pouco que o XJ220 não conheceu um sucessor. A Jaguar apresentou em 2010 um concept inovador de seu nome C-X75. Um superdesportivo elétrico capaz de alimentar as suas baterias por intermédio de duas micro-turbinas geradoras de energia. Ainda foram construídos protótipos deste modelo com outra configuração mecânica, mas o mais próximo que vimos de uma hipotética versão de produção deste modelo foi no filme Spectre, da saga James Bond.

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Lexus LFA

2010 Lexus LFA

O superdesportivo com o período de desenvolvimento mais longo da história? Eventualmente. A Lexus demorou mais de uma década a desenvolver o LFA. Mas o resultado final provou que os japoneses também sabem fazer superdesportivos avassaladores. O som do seu motor V10 oriundo do programa de Fórmula 1 da marca ainda hoje faz sonhar muitos petrolheads.

A Lexus tem ousado cada vez mais e atualmente propõe o LC, um impactante coupé, mas que na sua essência continua a ser um GT, e não um superdesportivo. Lexus, o mundo merece outro LFA!

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Maserati MC12

2004 Maserati MC12

Uma proposta polémica. Baseado no Ferrari Enzo, este modelo foi projetado propositadamente para chegar, ver e vencer nos campeonatos GT. Ou seja, em vez de pegarem num carro de estrada e adaptá-lo para competição, criaram um carro de competição que podia andar na estrada. O novo Ford GT reacendeu a polémica, ao seguir um processo de desenvolvimento semelhante.

Polémicas à parte, o MC12 impressionava. Carroçaria alongada, como se tivesse acabado de sair de Le Mans, e o V12 com a mais nobre das ascendências eram um pacote difícil de superar. Onde é que está o LaMaserati baseado no LaFerrari?

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Lancia Stratos

1977 Lancia Stratos

Não podíamos acabar de outra forma. Se pudermos estender a definição de superdesportivo a percursos de terra e gravilha, então temos de falar do Lancia Stratos. Uma máquina projetada para dominar as etapas do mundial de ralis no asfalto, na terra e na neve.

Motor em posição central, V6 da Ferrari, tração traseira e um conjunto de linhas futuristas, ainda hoje atuais. Já houve tentativas de o fazer regressar, uma das quais sob a base do Ferrari F430, com o precioso contributo do Tiago Monteiro, mas foi a própria Ferrari que condenou o projeto ao esquecimento.

Com a morte eminente da marca, as hipóteses de tal acontecer são quase nulas. Assim terminamos a nossa lista de superdesportivos que merecem uma segunda oportunidade. Escapou-nos algum? Deixa-nos o teu comentário.

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