Notícias Ferrari Portofino: as primeiras imagens do sucessor do California T

Apresentação

Ferrari Portofino: as primeiras imagens do sucessor do California T

O Ferrari Portofino é o novo GT da marca italiana que sucede ao California T. Vejam as primeiras imagens e conheçam os primeiros detalhes.

Ferrari Portofino

Surpresa! A Ferrari acaba de revelar, de forma algo inesperada, as primeiras imagens do sucessor do California T, o degrau de acesso à marca italiana. O nome California passa à história (novamente), e no seu lugar surge o nome Portofino – alusão à pequena vila italiana e conhecido resort turístico.

O Ferrari Portofino não difere das premissas do antecessor. Trata-se de um GT de alta performance, descapotável, com capota metálica e capaz de transportar quatro pessoas. Ainda que seja referido que os lugares traseiros são indicados apenas para viagens curtas.

Segundo a marca, o Portofino é mais leve e rígido que o antecessor, graças a um novo chassis. Os rumores referiam que o sucessor do California estrearia uma nova plataforma modular e mais flexível – usando alumínio como material base -, que seria posteriormente aplicada a todos os outros Ferrari. Será que o Portofino já a tem? De momento, não podemos confirmar.

Também não sabemos quanto pesa a menos que o California T, mas sabemos que 54% do peso total está sobre o eixo traseiro.

Comparando com o California T, o Portofino apresenta um desenho bastante mais desportivo e equilibrado. Com a capota erguida, pode-se observar um perfil fastback, algo inédito nesta tipologia. Apesar das imagens estarem bastante retocadas, as proporções parecem ser superiores às do California T, o ingrediente essencial para conseguir beleza automóvel.

Previsivelmente o aspeto de um Ferrari está intrinsecamente ligado à aerodinâmica. Desde as superfícies cuidadosamente modeladas à integração de diversas entradas e saídas de ar denunciam essa simbiose entre estilo e necessidades aerodinâmicas. Destaca-se as pequenas aberturas nas óticas dianteiras que direccionam internamente o ar aos flancos, contribuindo para a redução do arrasto aerodinâmico.

Também a traseira parece ter perdido “peso”. A contribuir para o resultado mais harmonioso está o novo teto metálico que é mais leve e pode ser erguido e recolhido em movimento, a baixa velocidade.

Mais leve, rígido… e mais potente

Do California T recebe o motor – V8 bi-turbo com 3.9 litros de capacidade -, mas agora passa a debitar 600 cv, mais 40 do que até agora. Para este resultado contribuíram pistões e bielas redesenhados e um novo sistema de admissão. O sistema de escape também foi alvo de particular atenção, apresentando nova geometria e, segundo a marca, a contribuir para uma resposta mais imediata do acelerador e ausência de turbo lag.

Os números finais são estes: 600 cv às 7500 rpm e 760 Nm disponíveis entre as 3000 e 5250 rpm. Como já acontece no 488, o binário máximo apenas surge na velocidade mais elevada, existindo um sistema chamado Variable Boost Management que adequa a cada velocidade o valor de binário necessário. Esta solução permite não só reduzir também o turbo lag, como permite que o carácter do motor se aproxime de um naturalmente aspirado.

O Portofino pode ser o degrau de acesso à marca, mas a performance é claramente Ferrari: 3,5 segundos dos 0 aos 100 km/h e mais de 320 km/h de velocidade máxima são os números avançados. Consumos e emissões estão praticamente a par com os do California T: 10,5 l/100 km de consumo médio e emissões CO2 de 245 g/km – menos cinco que o antecessor.

Performance elevada precisa de um chassis à altura

Dinamicamente a novidade passa pela adopção do diferencial traseiro eletrónico E-Diff 3, e é também o primeiro GT da marca a receber direção com assistência elétrica. Tal solução permitiu torná-la mais direta cerca de 7% em relação ao California T. Também é prometido duas características à primeira vista antagónicas: mais conforto de rolamento, mas com agilidade incrementada e um menor adornar da carroçaria. Tudo graças ao revisto conjunto de amortecimento magnetorreológico SCM-E.

O interior também foi beneficiado com novos equipamentos, onde se destaca um novo ecrã tátil de 10,2″, novo sistema de ar condicionado e um novo volante. Os bancos são ajustáveis em 18 direções e o seu desenho revisto permite incrementar o espaço para as pernas dos ocupantes traseiros.

O Ferrari Portofino será o destaque da marca no próximo Salão de Frankfurt.