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Bugatti EB110 GT com apenas 4540 km vai a leilão

Esta unidade do raro Bugatti EB110 GT tem apenas 4540 km e vai a leilão em janeiro de 2018. Uma oportunidade única com preço correspondente.

Bugatti EB110 GT

O leilão da RM Sotheby’s que irá decorrer a 18 e 19 de janeiro no estado do Arizona, EUA, promete. Entre muitas máquinas americanas encontram-se verdadeiras preciosidades europeias — já aqui referimos o Alfa Romeo G1, o primeiro automóvel com o nome da marca. E sem sair de Itália, outra raridade irá marcar presença: o Bugatti EB110 GT.

Antes do Chiron e do Veyron, e mesmo antes da Bugatti ter sido adquirida pelo gigante grupo Volkswagen, houve uma tentativa anterior de ressuscitar a prestigiosa marca. Romano Artioli adquiriu a marca em 1987, construiu um conjunto de instalações modernas em Campogalliano, Modena, Itália — agora, lamentavelmente, abandonadas —, e lançaria, quatro anos depois, o primeiro modelo da nova Bugatti.

O primeiro Bugatti moderno

O Bugatti EB110 era um verdadeiro superdesportivo, tecnologicamente o mais avançado da altura. O coupé bilugar, com um chassis em carbono, colocava em posição central traseira um possante V12, com apenas 3.5 litros de capacidade, cinco válvulas por cilindro e quatro turbos (soa familiar).

Debitava 560 cv, — bem mais do que o Diablo e o F40, os seus principais rivais —, transmitidos às quatro rodas através de uma caixa manual de seis velocidades. E mesmo hoje em dia as suas prestações são de respeito: 3,4 seg dos 0 aos 100 km/h, 14 seg até aos 200 e a velocidade máxima ficava pouco acima dos 340 km/h.  

Foram produzidos apenas 139 unidades, entre GT e o mais possante SS (Super Sport) — mais leve e com 612 cv —, e como devem imaginar, raras são as ocasiões em que um EB110 surge no mercado.

A história do EB110 GT a leilão

A unidade a ser leiloada foi encomendada pela Autosalon Poh em outubro de 1993, com destino à Alemanha — segundo os registos, foi o único exemplar com a combinação de cor exterior Bugatti EB Nero (metalizada) com interior azul escuro e bancos cinzentos.

Demoraria dois anos até esta unidade encontrar um proprietário. August Nüechter comprou-o em 1995, mas pouco uso fez do mesmo, tendo percorrido não mais do que 300 km até setembro desse mesmo ano. Mas uma grande viagem estava nos planos de Nüechter. Conduziria o EB110 GT até às instalações da Bugatti na Itália — a 750 km de distância —, para efetuar o serviço dos 1000 km.

Azar dos azares, chegou precisamente no dia em que a Bugatti foi declarada falida, mas o serviço acabaria por ser efetuado por especialistas locais. O carro continuou a ser conduzido esporadicamente, e quando Nüechter teve de se mudar da Alemanha para os EUA no final da década, quis levar o Bugatti com ele — quem não quereria?

O seu Bugatti EB110 GT foi aprovado para circular nos EUA em agosto de 2005, mas, mais uma vez, seria conduzido muito pouco, até que no outono de 2005 foi definitivamente armazenado. É fácil perceber ter apenas e só 4540 km no odómetro. 

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Oportunidade única

Este precioso pedaço de história, elo de ligação entre a épica Bugatti dos anos 20 e 30, e a atual, dos Veyron e Chiron, é uma oportunidade única. O que justifica o valor esperado para a sua aquisição, entre 630 mil e 800 mil euros.

 

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