Produção em Mangualde. PSA “desvenda” novos Partner, Berlingo e Combo

O grupo francês Peugeot Société Anonyme, mais conhecido como PSA, inicia o desvendar daqueles que serão os seus futuros veículos para atividades de lazer e, naturalmente, também terão como destino o mercado profissional.

A PSA revelou, de uma só vez, as frentes de três modelos, que correspondem às três marcas do grupo: Citroën, Opel e Peugeot. Segmento que o construtor lidera na Europa e que, confirma agora também a PSA, continuarão a ser produzidos, nesta nova geração, tanto em Mangualde, como em Vigo, Espanha.

Nova plataforma e mais recursos

Os nomes finais ainda não foram confirmados, mas os sucessores dos Peugeot Partner, como o Citroën Berlingo e o Opel/Vauxhall Combo, terão por base uma nova derivação da já conhecida plataforma EMP2, a qual, acredita a PSA, permitirá aumentar a eficiência, responder melhor às necessidades dos clientes e acomodar uma série de novos motores e sistemas de apoio à condução.

Ainda segundo a PSA, os novos modelos das três marcas dos grupo chegarão com “os recursos mais sofisticados” do segmento, além de posicionados no topo da sua classe, em termos de equipamento.

Cada um deles será proposto em dois comprimentos e em versões de cinco e sete lugares. Apresentam-se com um capot curto e alto e, como é possível observar, um estilo específico e identificativo de cada uma das marcas. O qual far-se-á notar igualmente no interior, ainda que todos eles com os mesmos equipamentos de segurança e motorizações preparadas para esta plataforma.

Indústria

Lei das portagens põe em risco fábrica da PSA em Mangualde

O sucessor do Citroën Berlingo e Peugeot Partner será considerado classe 2 nas portagens, de acordo com a atual lei, levantando dúvidas sobre a viabilidade da fábrica da PSA em Mangualde.

Fernando Gomes

Produção começa dentro de semanas

A produção dos sucessores do Partner, Berlingo e Combo, deverá iniciar-se dentro de apenas algumas semanas, com o período de encomendas a abrir no início de maio. Sendo que as primeiras entregas deverão ter lugar em setembro, ou mais perto do fim do ano.

Mas a ameaça persiste para a fábrica do grupo em Mangualde. Os novos modelos serão classe 2, o que afetará negativamente as carreiras comerciais destes em solo nacional, com consequências graves para os objetivos de produção da unidade Mangualde. Até julho, será tomada a decisão de manter ou não a produção em Portugal.

Francisco Cruz

Jornalista

Citroën, Opel, Peugeot

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