Aesthetics Progressive Luxury. Uma nova flecha de prata, elétrica?

Denominada Aesthetics Progressive Luxury, a nova escultura da série de esculturas Mercedes-Benz que a marca da estrela tem vindo a apresentar desde 2010 — com a “Aesthetics No. 1” —, visa não só refletir “a aparência perfeita de todos os veículos EQ”, como homenagear o veículo aerodinâmico com que Rudolf Caracciola estabeleceu, em 1938, um recorde mundial de velocidade.

Ao volante do Mercedes-Benz W125 Rekordwagen e do seu V12 de 5.5 l e 725 cv, o piloto alemão antingiu os 432,7 km/h na autobahn entre Frankfurt am Main e Darmstadt, fixando assim um novo recorde de velocidade numa via pública, que permaneceria imbatível durante 79 anos, até um “monstro” sueco o ultrapassar.

Foi do Mercedes-Benz W125 Rekordwagen, uma das “Flechas de prata”, que surgiu a inspiração para definir a estética desta escultura, evocando o estilo purista dos anos 30 do modelo original, ainda que dando-lhe uma interpretação nova e contemporânea.

Destaca-se o efeito ótico dinâmico dado pela fragmentação da carroçaria em direção à traseira, como se estes segmentos de superfície fossem capturados por um fluxo de ar imaginário e transportados por estes.

Esta escultura quer preparar-nos para a estética da futura família de modelos EQ — a começar com o EQC em 2019 —, que partilharão com a Aesthetics Progressive Luxury, de acordo com a marca, a pureza da forma refletida pelo estilo contínuo e ininterrupto.

E tal como aconteceu com a Aesthetics A, vista em 2017, poderá antever um futuro modelo, quiçá, uma flecha de prata elétrica para o séc. XXI?

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A rematar, todas as esculturas desta série, a começar pela já referenciada Aesthetics No. 1 em 2010, seguiu-se em 2011, a “Aesthetics No. 2” e a “Aesthetics 125”, além da “Aesthetics S”, em 2012. E, finalmente, a “Aesthetics A”, em 2017.

Francisco Cruz

Jornalista

Mercedes-Benz

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