É assim que se põe à prova a segurança do Rimac C_Two

Se até já nos habituámos às imagens brutais dos crash-test feitos pela Euro NCAP aos modelos “comuns”, a verdade é que ver o mesmo tipo de testes serem feitos a hiperdesportivos continua a ser uma imagem rara.

Pois bem, depois de há uns meses te termos mostrado como é que a Koenigsegg colocava à prova a segurança do Regera sem ir à falência, hoje trazemos-te um vídeo onde podes ver como é que a Rimac põe à prova a segurança do C_Two para que este possa ser homologado em vários mercados.

Como a Rimac explica no vídeo, os testes começam por ser feitos através de simulação virtual, seguindo-se testes à escala real de componentes específicos sendo que só depois são postos à prova modelos completos, primeiro como protótipos experimentais, depois como protótipos e, por fim, como modelos de pré-produção.

Um longo processo

Segundo a Rimac, o projeto de desenvolvimento do C_Two já se prolonga há três anos e, tal como já a Koenigsegg havia confirmado, testar a segurança dos modelos é bastante caro para um construtor dedicado a produzir muito poucas unidades, obrigando por isso a procurar soluções criativas.

Uma delas foi reutilizar a mesma monocoque na primeira ronda de testes de colisão de alta velocidade com um protótipo experimental (tal como a Koenigsegg fez com o Regera). Isto levou a que uma só monocoque fosse usada num total de seis testes, comprovando ao mesmo tempo a sua elevada resistência.

O resultado final de todos estes testes de segurança feitos ao Rimac C_Two agradou aos engenheiros da marca e a verdade é que, se tivermos em conta que o seu antecessor, o Concept_1 já era seguro (que o diga Richard Hammond) tudo leva a crer que o C_Two deverá passar com distinção quaisquer testes de segurança a que seja sujeito.

João Delfim Tomé

Apaixonado por automóveis desde sempre, o João divide os seus dias entre as teclas da Razão Automóvel e a chave de parafusos do Lada Niva que está a recuperar.

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