Honda Integra Type R. Imaginar o seu regresso não custa

Quando escrevemos sobre o Honda Integra Type R DC2 há praticamente cinco anos, terminámos o texto com a frase “Não desistas Honda, esperamos por outro!”. Houve alguém que não quis esperar mais, como as imagens deste designer norte-americano, de seu nome Jordan Rubinstein-Towler, o demonstram.

Sim, houve um sucessor do DC2, o DC5, mas a sua comercialização foi limitada a menos mercados e nem sequer chegou a Portugal. Independentemente disso, a produção deste coupé compacto cessou no (longínquo) ano de 2006.

Haveria espaço para um novo Integra Type R na Honda? Achamos que sim… Está aí à porta uma segunda geração dos Toyota GT86 e Subaru BRZ, porque não rival por parte da Honda, mesmo sendo um tudo à frente? Até para desenjoar da overdose de SUV e crossover que temos tido.

Uma criatura mais focada e leve, com menos compromissos do que o Civic Type R, ainda que, especulando um pouco, fosse necessário ceder à presença de um motor turbocomprimido, tal como aconteceu com o hot hatch.

O exercício de design de Jordan Rubinstein-Towler, provavelmente uma reação ao anúncio ainda recente do fim do Honda Civic Coupé nos EUA, revela um coupé de linhas futuristas e estilizadas, mas sem excessos decorativos. Aliás, “kudos” para o designer por manter a carroçaria tão “limpa”, mesmo considerando ser a versão hardcore do seu Integra.

Isto porque o designer não se ficou por imaginar como seria um Honda Integra Type R para os próximos anos, mas foi mais longe, e evoluiu as suas ideias tendo em consideração possíveis condicionantes industriais, dando-nos uma versão mais realista de como poderia ser o coupé nas suas versões “normais”.

Apesar de não tão vistoso como o Type R, o Integra “normal” da sua autoria é detentor também de linhas depuradas, dinâmicas e até elegantes.

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Fernando Gomes

Entrou no universo dos automóveis através do design, hoje expressa a sua paixão pelo automóvel na escrita.

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