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Vem aí um biocombustível 100% sustentável para a Fórmula 1

Para alcançar a neutralidade carbónica em 2030, a Fórmula 1 deverá recorrer, a partir de 2026, a um biocombustível 100% sustentável. Os testes já começaram.

Uma autêntica incubadora de novas soluções para a indústria automóvel, a Fórmula 1 pode estar prestes a trazer-nos uma solução capaz de assegurar que os motores de combustão interna se mantêm vivos (e relevantes) por mais algum tempo.

Com a meta de alcançar alcançar a neutralidade carbónica na Fórmula 1 em 2030, a FIA decidiu desenvolver um biocombustível 100% sustentável.

Apesar de os primeiros barris deste novo combustível já terem sido entregues aos fabricantes de motores da Fórmula 1 — a Ferrari, a Honda, a Mercedes-AMG e a Renault — para testes, ainda pouco se sabe acerca deste biocombustível.

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Renault Sport V6
Já hibridizados, os motores da Fórmula 1 deverão passar a consumir biocombustíveis sustentáveis.

A única informação existente é de que este combustível é “exclusivamente refinado usando biorresíduos”, algo que não acontece com a gasolina de alta octanagem que é atualmente usada na categoria rainha do automobilismo.

Um objetivo ambicioso

A ideia por trás destes primeiros testes é fazer com que, após verem os resultados positivos destes, as petrolíferas que fornecem combustível para a Fórmula 1 desenvolvam biocombustíveis semelhantes.

Para acelerar o uso de biocombustíveis na Fórmula 1, a partir da próxima temporada todas as equipas terão de usar combustíveis que incorporem 10% de biocombustível.

Acerca desta medida, Jean Todt, presidente da FIA, afirmou: “A FIA assume a responsabilidade de liderar o automobilismo e a mobilidade rumo a um futuro de baixo carbono para reduzir os impactos ambientais da nossa atividade e contribuir para um planeta mais verde”.

Fórmula 1
Ate 2030 a Fórmula 1 deverá alcançar a neutralidade carbónica.
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Além disto, o antigo líder de equipas como a Peugeot Sport ou a Ferrari afirmou: “Ao desenvolver um combustível sustentável feito de biorresíduos para a F1 estamos a dar um passo em frente. Com o apoio das empresas líderes mundiais no campo da energia podemos combinar o melhor desempenho tecnológico e ambiental”.

Será esta a solução para manter vivos os motores de combustão? Voltará a Fórmula 1 a estrear soluções que depois podem ser aplicadas nos automóveis que conduzimos? Deixa-nos a tua opinião nos comentários.

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