Notícias “Apanhámos” o futuro superdesportivo V6 híbrido da Ferrari

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“Apanhámos” o futuro superdesportivo V6 híbrido da Ferrari

Ausentes da gama da Ferrari desde o Dino, os motores V6 podem estar perto de regressar à marca italiana, mas fazendo parte de um sistema híbrido.

fotos-espia_Ferrari V6 Hybrid F171
© Razão Automóvel

Apesar de ter “emprestado” o seu know-how para criar um dos melhores V6 da atualidade (o 2.9 l biturbo usado pelo Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio), desde o desaparecimento dos Dino 206 GT, 246 GT e 246 GTS em 1974, que um modelo da Ferrari não recorre a um.

Aliás, se quisermos ser minuciosos, até podemos mesmo dizer que um Ferrari de estrada nunca usou um motor V6. O primeiro Dino nasceu como uma submarca da Ferrari, mais acessível, em homenagem ao falecido filho de Enzo Ferrari — não havia nenhum símbolo, cavallino rampante ou denominação Ferrari à vista.

Só muito mais tarde é que os Dino passaram a ser reconhecidos oficialmente como um membro efetivo da linhagem Ferrari.

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© Razão Automóvel

V6 regressa e traz “companhia”

Essa “tradição” da ausência de motores V6 nos Ferrari (de estrada; na competição a história é outra) parece estar prestes a terminar. A comprová-lo estão as fotos-espia que vos trazemos nas quais podemos ver em testes o protótipo do mais recente superdesportivo da Ferrari, para já conhecido com o nome de código F171.

A animar o muito camuflado F171 teremos (ao que tudo indica) um inédito V6 a 120º biturbo com 3.0 l ao qual surge associado um (cada vez mais “obrigatório”) motor elétrico.

Apesar de a Ferrari não ter revelado os valores de potência do motor de combustão, do motor elétrico ou do sistema híbrido no total, os mais recentes rumores apontam para valores a rondar os 700 cv de potência máxima combinada.

Tal como o Ferrari SF90 Stradale, também o F171 será um híbrido plug-in, contudo este deverá prescindir do eixo dianteiro eletrificado, ou seja, terá apenas tração traseira.

Apesar de, tal como no tecnicamente similar McLaren Artura, o sistema híbrido permitir entre 25-30 km de autonomia elétrica, o motor elétrico terá como função principal assistir o V6, atenuando o lag dos dois turbos, além de permitir um pico superior de potência e binário.

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Numa altura em que muito se fala acerca do primeiro SUV da Ferrari, o Purosangue, há também rumores que indicam que este V6 e o sistema híbrido plug-in ao qual surge associado poderão vir a ser usados pelo SUV de Maranello.

Quanto ao primeiro modelo a usar esta motorização, este F171, o seu lançamento está previsto para o final de 2021, restando apenas uma questão: será que vai receber a histórica designação Dino ou vai apresentar-se com um nome completamente novo?

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