Clássicos SEAT Leon. Vencedor do troféu Carro do Ano 2001 em Portugal

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SEAT Leon. Vencedor do troféu Carro do Ano 2001 em Portugal

O SEAT Leon já inscreveu o seu nome na lista de vencedores do troféu do Carro do Ano em Portugal por três ocasiões e a estreia foi em 2001.

O SEAT Leon conquistou em 2021 o troféu de Carro do Ano em Portugal, sucedendo ao Toyota Corolla. Mas o modelo espanhol não é estreante nestas andanças, uma vez que já tinha conquistado o prémio em 2001 e em 2014.

Lançado em 1999, o Leon era um carro compacto que só estava disponível com uma carroçaria de cinco portas. Tinha por base a mesma plataforma dos “primos” Volkswagen Golf, Audi A3 e Skoda Octavia e tinha quase tudo em comum com o “irmão” SEAT Toledo.

Não foi preciso esperar muito para ver o Leon impor-se no mercado europeu e a distinção com o prémio de Carro do Ano de 2001 em Portugal foi o reflexo disso mesmo. Curiosamente, foi a segunda vitória seguida da marca espanhola, que tinha ganho o troféu no ano anterior precisamente com o Toledo.

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Imagem mais desportiva do Leon foi muito bem recebida pelo público.

Desenhada por Giorgetto Giugiaro, a primeira geração do Leon marcou a estreia da SEAT no segmento compacto e foi pioneira em muitas outras áreas: o primeiro automóvel da marca a ser produzido simultaneamente em duas fábricas (Bruxelas e Martorell), o primeiro com tração às quatro rodas e uma caixa de seis velocidades e o primeiro a ultrapassar os 150 cv.

Com uma imagem distinta e que ajudou a lançar tendências, o Leon destacava-se também no campo da construção, já que contava com uma carroçaria completamente galvanizada para o proteger da corrosão, algo que não era comum nos automóveis da SEAT naquela altura. A isso ainda somava extras sofisticados — pelo menos na época… — como a abertura automática da tampa da gasolina.

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As linhas do Leon de primeira geração foram assinadas por Giorgetto Giugiaro.

Não faltavam, por isso, motivos de interesse ao Leon de primeira geração, que foi produzido até maio de 2004 e que vendeu mais de 500 000 exemplares.

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O modelo que a SEAT precisava

Desde que o Toledo foi lançado, no Salão Automóvel de Barcelona em 1991, que se especulava sobre possíveis derivações, como uma versão coupé ou um hatchback de cinco portas.

Com o lançamento do Leon a SEAT não só preencheu uma destas lacunas como ainda reforçou a sua gama com um modelo de caráter bem mais desportivo do que o Toledo, que tinha responsabilidades familiares que o Leon não precisava de cumprir.

Contudo, eram muitos os pontos em comum entre estes dois modelos, a começar na plataforma, como referimos acima, e passando pelos interiores, onde se destacava o tabliê derivado da primeira geração do Audi A3.

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O interior do Leon de primeira geração era decalcado do interior do Toledo.

Leon mais potente tinha 225 cv

A oferta a gasolina do Leon era composta por um motor 1.4 de 75 cv, um 1.6 com 100 cv e um 1.8 que nas versões atmosféricas tinha 125 cv e que com turbocompressor chegou a produzir 225 cv, na versão Cupra R lançada em 2003.

A estes ainda temos de somar o 2.8 VR6 (Cupra 4) que apareceu em 2002 e que dotava o Leon de um bloco V6 atmosférico — com 24 válvulas — que produzia 204 cv de potência e 270 Nm de binário máximo.

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Versão Cupra R assinalava a proposta mais desportiva da gama Leon.

Esta versão, que surgia associada a uma caixa manual de seis velocidades e a um sistema de tração integral, acelerava até aos 235 km/h e precisava de apenas 7,3s para chegar aos 100 km/h.

Já o único motor Diesel era um 1.9 de quatro cilindros em linha que estava disponível com uma versão atmosférica de 68 cv e com versões com turbocompressor de 90, 100, 110, 130 e 150 cv, todas elas com injeção direta e sempre associadas a caixas manuais de cinco ou seis relações.

Versões desportivas: FR e Cupra

A versão FR destacava-se por contar com escape cromado, com para-choques distintos e com capas dos retrovisores em cinza. Em 2004, para assinalar a despedida da primeira geração, a marca espanhola lançou o Leon FR Special Edition, que contava com jantes Cupra de 17” e logo FR e vermelho.

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Mas as versões mais desportivas da gama Leon foram herdadas do Toledo Concept Cupra de 1999 e carregavam o nome [Cupra] que viria a dar origem, em 2018, a uma marca independente dentro do grupo SEAT.

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SEAT Leon Cupra R

Falamos, como não poderia deixar de ser, das versões Cupra, que contavam com para-choques mais desportivos, um enorme escape cromado oval e mais equipamento.

O pináculo de tudo isto foram as versões Cupra R, que chegaram a oferecer 225 cv de potência e se destacavam por exibir um visual ainda mais agressivo, onde saltavam à vista as jantes de 18” e as pinças de travão Brembo com discos perfurados. Além disto, contavam com a designação “Leon” bem ao centro do portão traseiro, em vez de surgir à esquerda, como nas versões mais “convencionais”.

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E na competição?

A primeira geração do SEAT Leon Cupra R esteve na base de um troféu monomarca disputado em sete países (Espanha, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Hungria e Turquia) que arrancou em 2003 e ficou conhecido como SEAT Leon Supercopa.

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O modelo da Supercopa Leon ao lado do “irmão” SEAT Toledo que corria nos campeonatos de turismo.

O carro era desenvolvido pela própria SEAT Sport e contava com bloco 1.8 turbo que produzia mais 25 cv do que nas versões de estrada, para um total de 250 cv.

A entrada no Campeonato Mundial de Turismos (WTCC) e no Campeonato Britânico de Turismos (BTCC) acabaria por acontecer apenas em 2005, já com o SEAT Leon de segunda geração, que haveria de ter uma carreira comercial ainda mais impressionante, com mais de 600 000 exemplares vendidos.

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