Notícias Boas notícias. O novo hipercarro da Pagani vai trazer um V12 e caixa manual

Antevisão

Boas notícias. O novo hipercarro da Pagani vai trazer um V12 e caixa manual

A revelação acerca do próximo hipercarro da Pagani foi feita pelo próprio fundador da marca italiana. O novo modelo é conhecido por enquanto pelo código C10.

Pagani-Huayra-Pearl

Numa era em que a eletrificação está a passar de exceção a regra, anúncios como o feito por Horacio Pagani em declarações à Quattroruote acerca do próximo hipercarro da marca fundada por si acabam por gerar um impacto adicional.

Afinal de contas, o homem que chegou a trabalhar na Lamborghini e que depois criou a sua marca “limitou-se” a revelar que o seu próximo hipercarro não só se vai manter fiel aos motores de combustão como vai contar com uma caixa manual.

Já com um nome atribuído, o novo modelo é por enquanto designado pelo código C10 e, verdade seja dita, aquilo que já sabemos dele promete, e muito.

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Pagani Huayra
O sucessor do Huayra deverá apostar, acima de tudo, numa redução do peso.

Motor “à moda antiga”

Segundo avança Horacio Pagani, o C10 vai ser oferecido com um 6.0 V12 biturbo, fornecido pela Mercedes-AMG (tal como aconteceu com o Huayra) e estará disponível tanto com uma caixa sequencial como uma tradicional caixa manual.

A decisão de voltar a oferecer um modelo com caixa manual deve-se, segundo Horacio Pagani, ao facto de “haver clientes que não compraram o Huayra porque não tinha caixa manual (…) os meus clientes querem sentir a emoção de conduzir, não se preocupam somente com a performance pura”.

Horacio Pagani
Horacio Pagani, o homem por trás da marca italiana continua a confiar nos motores de combustão interna.

Ainda acerca deste novo modelo, Horacio Pagani afirmou que o foco está na redução de peso e não no aumento da potência, Assim sendo, o C10 deverá ter apenas mais 30 a 40 cv do que o Huayra, não devendo ultrapassar os 900 cv.

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Quando questionado se não “teme” que estes valores sejam escassos face aos oferecidos pelos hipercarros elétricos, Pagani deu o exemplo de Gordon Murray e do seu T.50: “tem apenas 650 cv e já esgotou (…) é muito leve, tem caixa manual e um V12 capaz de fazer muita rotação. Não são precisos 2000 cv para tornar um carro entusiasmante”.

Eletrificar? Ainda não

Mas há mais. Quando questionado acerca dos hipercarros elétricos, Horacio Pagani revela algumas reservas: “uma pessoa «normal» a conduzir um hipercarro elétrico pode acelerar no meio da cidade até velocidades monstruosas.

Além disso, Pagani ressalvou ainda que “mesmo com vetorização do binário e coisas do género, quando um carro pesa mais de 1500 kg, a gestão do limite de aderência é difícil, não importa quanta eletrónica temos, não é possível ir contra as leis da física”.

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Apesar destas reservas, Horacio Pagani não fecha a porta à eletrificação, afirmando que se for preciso passar a produzir modelos híbridos o fará. Contudo, Pagani já afirmou que o V12 biturbo será capaz de cumprir as normas sem qualquer tipo de eletrificação até 2026, esperando que assim continue depois.

Quanto a um modelo 100% elétrico, segundo Horacio Pagani, desde 2018 que a marca trabalha num projeto nesse campo, mas ainda não há data prevista para o lançamento deste modelo.

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