Notícias Afinal, carregar um elétrico não vai ficar mais caro em 2022

Elétricos

Afinal, carregar um elétrico não vai ficar mais caro em 2022

O Estado anunciou que vai suportar o aumento de 79% na tarifa EGME da Mobi.e aplicada nos carregamentos de veículos elétricos.

Eletricos

Afinal, carregar um automóvel elétrico na rede pública não vai ficar mais caro a partir de 1 de janeiro de 2022. E tudo porque o Estado resolveu suportar a subida de 79% na tarifa da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME), que é a Mobi.e.

O anúncio foi pelo Ministério do Ambiente, que revelou ainda que esta compensação será feita através do Fundo Ambiental, para que “os utilizadores finais paguem o mesmo do que em 2021”. O custo total desta medida não foi divulgado.

Recorde-se que há cerca de uma semana a Entidade Reguladora de Serviços Energéticos (ERSE) tinha aprovado as tarifas da Entidade Gestora de Mobilidade Elétrica (EGME) — atualmente a Mobi.e — para 2022, nas quais estavam previstas várias novidades, entre elas um aumento de 79% da taxa aplicada aos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica, os chamados CEME.

A NÃO PERDER: Os 11 novos SUV e Crossovers elétricos lançados em 2021. Qual escolher?
Land Rover Discovery Sport P300e S
© Miguel Dias / Razão Automóvel

Este aumento, que agora será suportado pelo Estado, vai traduzir-se numa tarifa de 0,2964 €/carregamento aplicada aos CEME por cada carregamento, por oposição aos 0,1657 €/carregamento aplicados em 2021.

A taxa aplicável aos Operadores de Pontos de Carregamento (OPC) também vai sofrer um agravamento idêntico de 79%: o valor, que estava fixado nos 0,1657 €/carregamento, vai subir para os 0,2964 €/carregamento. Também esta tarifa será compensada pelo Estado.

Como vai funcionar?

De acordo com o Governo, este aumento “será compensado através da aplicação de um desconto, a figurar nas faturas dos utilizadores de veículos elétricos, pago pelo Fundo Ambiental. No valor de 0,2614 €/carregamento, este apoio neutraliza o acréscimo de tarifas, mantendo este encargo no patamar aplicado em 2021”, pode ler-se no comunicado do Ministério liderado por João Pedro Matos Fernandes.

LEIAM TAMBÉM: Híbridos plug-in e elétricos com tração integral passam a Classe 1 nas portagens

“Este é um apoio para um setor emergente, de reduzida dimensão, mas determinante para Portugal atingir os objetivos a que se vinculou”, destaca o referido documento.

UVE já reagiu

A Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) já reagiu a esta decisão em comunicado:

"A UVE saúda esta resolução, que só foi possível devido à pronta reação e exigência da anulação de tal decisão! Algo que fez denunciando este ataque aos Utilizadores de Veículos Elétricos através de um comunicado e solicitando, de imediato, reuniões com caráter urgente à ERSE – entidade responsável pela decisão –, para saber quais os fundamentos de uma decisão tão incongruente e à Tutela da Mobilidade Elétrica em Portugal, para propor medidas que anulassem o impacto desta decisão por parte da ERSE",

UVE, Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos

Sabe esta resposta?
Em que ano a Dacia foi adquirida pela Renault?
Oops, não acertou!

Pode encontrar a resposta aqui:

O primeiro Dacia Duster quase que foi uma nova Renault 4L