Sucessor do Volvo XC90 chega em 2022, mas não se vai chamar XC90

O atual Volvo XC90, lançado em 2015, é um dos modelos mais importantes na história recente da marca sueca. Além de ter estreado a plataforma SPA — acrónimo de Scalable Product Architecture — usada por toda a família de modelos 90 e 60, estreou também uma nova linguagem estilística, visualmente mais formal, porém detentora de uma forte identidade de marca.

O sucessor do XC90, previsto para 2022, promete ser tão ou mais importante para o futuro da Volvo quanto a geração atual.

Será o primeiro a estrear a segunda geração da plataforma SPA e o foco na eletrificação será ainda maior, com rumores a indicarem que poderá ser mesmo o último Volvo a ser lançado com motor de combustão. O que vai em linha com os objetivos anunciados do construtor: em 2025 a Volvo quer que mais de metade das suas vendas mundiais sejam de modelos 100% elétricos, para em 2030 comercializar veículos exclusivamente elétricos.

Prevê-se, assim, que a nova geração do modelo venha com um mix de motorizações híbridas plug-in e puramente elétricas — não haverá motorizações Diesel —, mas de momento ainda não foram avançadas quaisquer especificações.

Volvo… Embla?

A outra grande novidade sobre o sucessor do XC90 é que não se vai chamar XC90. Após longas décadas a usar designações numéricas e alfanuméricas para identificar os seus modelos, a Volvo vai abandoná-las para passar a usar nomes.

Ainda não sabemos como se irá chamar o sucessor do XC90 que veremos em 2022, mas Håkan Samuelsson, diretor executivo da Volvo Cars, referiu que começará por uma vogal.

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Os rumores mais recentes apontam para o uso do nome Embla, que é o nome da primeira mulher na mitologia nórdica, e que foi registado pela Volvo este ano.

A meio caminho entre um SUV e uma carrinha

Também o design do sucessor do XC90 será bastante distinto do atual. Antecipado pelo Concept Recharge (que ilustra este artigo), revelado em junho, o futuro modelo vai assumir novas proporções, com uma frente mais curta, rodas mais perto das extremidades e, sobretudo, uma altura total inferior.

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Será mais crossover que SUV, ficando a meio caminho entre um SUV e uma carrinha, e tal decisão prende-se com a necessidade de ter um veículo com menor resistência aerodinâmica, um fator crucial para conseguir veículos elétricos mais eficientes e com maior autonomia.

Fernando Gomes

Entrou no universo dos automóveis através do design, hoje expressa a sua paixão pelo automóvel na escrita.

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