Os pilotos russos e bielorrussos vão poder continuar a participar nas provas da Federação Internacional do Automóvel (FIA), anunciou o Conselho Mundial deste organismo, que se reuniu de emergência dias depois da invasão da Rússia à Ucrânia.
Recorde-se que a federação ucraniana tinha pedido à FIA que banisse os pilotos destes dois países de todas as suas corridas, o que não se veio a verificar.
Contudo, os pilotos de ambos os países não poderão correr sob as bandeiras, cores, símbolos e hinos relativos à Rússia e à Bielorrússia. Terão que fazê-lo sob a “bandeira da FIA”, como se pode ler no comunicado do organismo.
A NÃO PERDER: AIA em conversações com Fórmula 1 para GP de Portugal substituir o GP da RússiaEntre as medidas anunciadas, destaca-se ainda o facto de não se poderem realizar provas internacionais ou regionais nestes dois territórios, entre eles o GP da Rússia em Fórmula 1.
Recorde-se que inicialmente o GP da Rússia tinha sido suspenso pela Fórmula 1, mas agora foi mesmo cancelado pela própria FIA, com o organismo a invocar “razões de força maior” para justificar a decisão.
Mazepin continua na F1
Nikita Mazepin era um dos pilotos russos que estava em risco de ser retirado do plantão, mas na sequência deste anúncio, o piloto russo da Haas vai poder manter-se na Fórmula 1.
E na verdade, pouco ou nada vai mudar, uma vez que Mazepin já corria sob bandeira neutra, depois do escândalo de doping nos Jogos Olímpicos de 2014 que levou a Rússia a ser impedida de participar enquanto nação em campeonatos mundiais.
Aqui, a maior dúvida está mesmo relacionada com a Uralkali, empresa de fertilizantes russa (pertence ao pai de Mazepin) que é um dos patrocinadores principais da Haas.
O monolugar da Haas já mudou a sua decoração inicial, dominada pelas cores da bandeira russa, algo que até já tinha sido «acautelado» pela Haas mesmo antes destas sanções, já que no último dia de testes em Barcelona o carro da formação norte-americana se tinha apresentado sem as cores da bandeira daquele país.
FIA condena invasão
Além de anunciar as sanções para Rússia e Bielorrússia, a FIA também reagiu à invasão russa à Ucrânia, na palavra do seu novo presidente, Mohammed Ben Sulayem.
Condenamos a invasão russa à Ucrânia e os nossos pensamentos estão com todos aqueles que estão a sofrer na Ucrânia.
Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA
Ben Sulayem afirmou ainda que o organismo mundial está a assistir “com choque e tristeza” ao que se está a passar na Ucrânia e sublinhou que espera que tudo termine com uma “resolução pacífica” do conflito.
“Estamos solidários com Leonid Kostyuchenko, o presidente da Federação Automóvel da Ucrânia, e toda a família FIA no país”, acrescentou o líder da FIA.
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FIA já decidiu. Mazepin e outros pilotos russos podem continuar a correr
FIA permite que pilotos russos e bielorrussos continuem a correr sob bandeira neutra. Nikita Mazepin continua na Fórmula 1.
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