Descida do preço dos combustíveis para a semana? Parece que sim

Depois de duas semanas de subidas recorde, o preço dos combustíveis deve descer na próxima semana, podendo mesmo registar-se uma “descida histórica”, como avança o Correio da Manhã, que cita fontes do Governo.

De acordo com o referido jornal, a expetativa do Executivo é que o preço do gasóleo caia entre 10 e 16 cêntimos por litro e que o preço da gasolina desça entre oito e 12 cêntimos por litro. A confirmar-se esta tendência, será a maior descida semanal de sempre, o que ainda assim não anula as subidas também elas históricas registadas nas últimas semanas.

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) também reforça a ideia de que abastecer o carro ficará mais barato a partir da próxima segunda-feira, desde que o preço da matéria-prima se mantenha abaixo dos valores médios da semana passada.

Ao Correio da Manhã, António Comprido, presidente da Apetro, esclareceu: “Olhando meramente para o preço das matérias-primas, com certeza que se chegarmos ao fim da semana com um valor médio inferior ao da semana passada, será refletido (no valor de venda ao consumidor)”.

Preço do petróleo a descer

E tudo porque as cotações do petróleo continuam a descer, depois de um pico, registado a 8 de março, que ditou o valor mais alto do crude em 14 anos, com o preço do petróleo a aproximar-se dos 140 dólares por barril.

No final da última semana os preços começaram a cair, tendência que se prolongou durante esta semana. Na quarta-feira, por exemplo, o preço do petróleo manteve-se abaixo dos 100 dólares por barril.

Contudo, na quinta-feira os preços voltaram a subir, com o barril a ser negociado novamente acima dos 100 dólares, muito por culpa dos receios de falhas no mercado petrolífero causados pelas sanções aplicadas à Rússia.

Recorde-se que a Agência Internacional de Energia (AIE) revelou recentemente que a partir do próximo mês podiam “desaparecer dos mercados” três milhões de barris de petróleo russo por dia.

E é precisamente esta incerteza nos mercados que tem contribuído para o aumento do preço dos combustíveis, já que nas últimas semanas o Brent foi negociado a um máximo de 139 dólares e a um mínimo de 98 dólares.

Fonte: Correio da Manhã

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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