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Antevisão

Novo Honda NSX a caminho? Sim, mas será 100% elétrico

O sucessor do Honda NSX insere-se numa estratégia de eletrificação que trará 30 modelos elétricos e uma aposta nas baterias de estado sólido.

Honda NSX

Focada em alcançar a neutralidade carbónica até 2050, a Honda revelou uma ambiciosa aposta na eletrificação, mas não deixou a «diversão» de parte, antecipando o que parece ser um sucessor elétrico do Honda NSX.

No total, a marca japonesa prepara-se para investir cerca de 36 mil milhões de euros até 2030, prevendo o lançamento de 30 modelos 100% elétricos em todo o mundo.

A meta passa por produzir no final da década mais de dois milhões de veículos elétricos por ano, com o fim da comercialização de modelos com motor de combustão a nível global a estar previsto para 2040.

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Plano de eletrificação da Honda

Para o fazer, a marca fundada por Soichiro Honda vai construir uma fábrica dedicada à produção de elétricos na América do Norte e mais duas na China.

Sucessor do NSX a caminho

Entre os 30 modelos elétricos que a Honda se prepara para lançar, talvez o maior destaque vá para os dois desportivos elétricos que a marca nipónica planeia lançar, antecipados por um teaser.

No topo da hierarquia teremos um modelo que, olhando para o teaser revelado, assume proporções similares às do atual NSX — o superdesportivo despediu-se do mercado com o mais potente e focado NSX Type S. Ou seja, o sucessor do NSX será 100% elétrico.

Desta forma a Honda junta-se à Toyota, à Nissan e à Subaru entre as marcas japonesas que já prometeram lançar modelos desportivos totalmente elétricos.

Planos de eletrificação da Honda (4)
O teaser que antecipa os dois desportivos elétricos da Honda.

O segundo desportivo antecipado pelo teaser, que também permanece coberto, parece assumir uma silhueta mais clássica de um coupé 2+2.

Além destes dois desportivos contam-se mais dois SUV/Crossover desenvolvidos em conjunto com a GM e pensados para a América do Norte e os elétricos «acessíveis» falámos antes e que também serão desenvolvidos em conjunto com o gigante norte-americano.

A estes juntar-se-ão 10 modelos pensados para o mercado chinês a lançar até 2027, diversos modelos destinados ao mercado nipónico e ainda as propostas 100% elétricas pensadas para a Europa, entre as quais se inclui o Honda HR-V 100% elétrico.

Baterias e software são apostas

Na base de muitos destes modelos estará a nova plataforma dedicada “e:Architecture” que a marca planeia lançar em 2026 e que além de se focar particularmente na integração de software vai contar com a mais recente geração da tecnologia de condução autónoma da Honda “Sensing”.

No campo das baterias, a Honda não só conta com a parceria com a GM para usar as baterias Ultium do construtor norte-americano como está a explorar novas joint ventures e vai investir 314 milhões de euros na produção de baterias de estado sólido.

Planos de eletrificação da Honda (1)

Por fim, a Honda quer “mudar o foco de negócios da venda de hardware e esforçar-se para transformar o portfólio de negócios, combinando hardware e software para expandir a conexão com seus clientes e o alcance dos seus negócios”.

No fundo, também a Honda quer deixar de ser «só» uma marca que vende automóveis, procurando tirar dividendos da crescente conetividade dos veículos e da possibilidade de os ir atualizando permanentemente.

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