Peugeot e-208 vai ganhar potência e autonomia em 2023. Mas como?

Depois de lhe ter dado algumas melhorias no final de 2021, a Peugeot voltou a atualizar o e-208, que em 2023 vai passar a oferecer mais potência e mais autonomia, graças ao facto de passar a equipar o motor elétrico do novo Peugeot e-308.

Por isso mesmo, a potência máxima vai passar de 100 kW (136 cv) para 115 kW (156 cv), ao passo que os consumos médios vão descer para 12 kWh, o que vai permitir que a autonomia máxima suba para os 400 quilómetros em ciclo WLTP.

Já a imagem — interior ou exterior — permanece inalterada, com a marca do leão a focar-se exclusivamente na evolução tecnológica e mecânica deste modelo, que já conta com 110 000 exemplares produzidos desde o seu lançamento, em 2019.

Como se “ganham quilómetros de autonomia”?

Desde o seu lançamento a Peugeot já conseguiu “arrancar” ao e-208 mais 17,65% de autonomia e reduzir em 15% o consumo energético.

Na última atualização, no final de 2021, o e-208 recebeu novos pneus (passam a ser classe A+), sofreu um reajuste na transmissão (tem apenas uma relação) e passou a contar com uma bomba de calor associada a um sensor de humidade para otimizar a eficiência energética do aquecimento e do ar condicionado.

Todas estas melhorias transitam para a versão de 2023 deste modelo, que ainda lhes junta uma nova bateria com 51 kWh brutos (antes era de 50 kWh) e que apresenta 48,1 kWh úteis (antes era 46 kWh).

Velocidades de carregamento não se alteram

Apesar da maior autonomia e da maior potência, o Peugeot e-208 vai continua a disponibilizar de série um carregador monofásico de 7,4 kW ou então, de forma opcional, um carregador trifásico de 11 kW.

Já num carregador público o e-208 continua a suportar velocidades de carregamento de até 100 kW, o que permite que a carga passe de 20% para 80% em menos de 25 minutos.

Quando chega?

De acordo com a Peugeot, os e-208 com estas melhorias vão começar a ser introduzidos no mercado durante o decorrer de 2023.

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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