Estes modelos da Lexus e da Toyota não têm porta-luvas. Saiba porquê

O Lexus RZ e o Toyota bZ4X são, neste momento, duas das principais novidades do Toyota Group. Desde o início do seu desenvolvimento que o tema do consumo de energia foi um dos mais importantes, o que não deixa de ser uma preocupação transversal ao desenvolvimento de todos os automóveis.

Quanto menos energia for gasta, mais eficiente é um sistema elétrico. E cada kWh de energia poupado, resulta numa maior autonomia. Neste jogo de engenharia podem surgiu soluções diferentes e foi o que aconteceu.

Entre as muitas soluções patenteadas para estes modelos, há uma que está relacionada com o aquecimento do habitáculo. E esta foi responsável por uma boa poupança de energia.

No entanto, por causa desta solução, deixou de ser possível contar com o habitual compartimento do porta-luvas.

A Lexus chama-lhe Radiant Heating, ou, traduzido à letra, “aquecimento radiante”. Trata-se de um novo sistema de aquecimento do habitáculo efetuado através de painéis infravermelhos.

Tablier com aquecimento radiante. Como?

Estes novos painéis estão instalados em zonas inferiores do tablier. Mais especificamente, debaixo da coluna da direção (condutor) e na área onde costumava estar o porta-luvas (passageiro da frente).

Por se tratarem de painéis infravermelhos, têm a capacidade de aquecer rapidamente todos os objetos sólidos que estiverem por perto. Neste caso, as pernas de quem viaja nos lugares da frente.

Tal como explicado pelos engenheiros que ajudaram a desenvolver este sistema, a sensação é muito semelhante à utilização de um cobertor quente nas pernas. A rapidez de aquecimento segundo estes responsáveis, faz com que o habitáculo fique à temperatura desejada quase imediatamente.

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Por uma questão de segurança e para evitar dissabores, foi também incluído um sensor que deteta qualquer tipo de toque por parte do utilizador. Caso isso aconteça, a temperatura dos painéis desce automaticamente para os 43 graus.

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André Mendes

Jornalista automóvel desde o final dos anos 90. Assistiu às grandes transformações do setor e acredita que o melhor ainda está para vir.

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