SEAT Toledo. Vencedor do Troféu Carro do Ano 1992 em Portugal

O SEAT Toledo chegou em 1991 como um modelo de cinco portas, apesar da carroçaria de três volumes, e à semelhança de outros vencedores de edições anteriores, foi desenhado por Giugiaro.

A primeira geração do SEAT Toledo, apresentada no Salão Automóvel de Barcelona, foi o primeiro modelo da marca a ser desenvolvido inteiramente no seio do grupo Volkswagen após a aquisição da marca em 1986, e assentava na plataforma A2, do Volkswagen Golf.

Oferecia uma bagageira de 550 l, e apesar do espaço inferior para pernas nos bancos traseiros face a alguns dos seus concorrentes, devido à plataforma usada, era um automóvel com bons pergaminhos familiares.

Mecanicamente, a novidade passava pela adoção de blocos Volkswagen, ao invés dos famosos System Porsche que equipavam os Ibiza e Málaga.

Estavam disponíveis motorizações a gasolina e gasóleo, incluindo o famoso 1.9 TDI, com a versão mais potente do SEAT Toledo a estar a cargo de um 2.0 16v a gasolina com 150 cv de potência.

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Toledo em Dakar

Foi no mesmo ano em que venceu o troféu carro do ano, que a SEAT desenvolveu um Toledo com o objetivo de vencer os ralis mais duros do mundo, entre eles o mítico Dakar.

O SEAT Toledo Marathon, tinha um bloco 2,1 l com cinco cilindros em linha e 330 cv — cortesia da Audi —, e era construído com um chassis tubular e carroçaria em fibra de carbono, kevlar e resinas de epoxi. Estreou-se em 1993, em Portugal.

Jogos Olímpicos

Recente no mercado, o modelo também esteve associado ao apoio da marca espanhola aos Jogos Olímpicos de Barcelona, onde uma frota estava disponível para uso pelos atletas e organização.

Coube também ao Toledo ser o primeiro SEAT elétrico, ou pelo menos o primeiro protótipo. Tinha apenas 65 km de autonomia e foi usado nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, e posteriormente nos Paralímpicos.

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O SEAT Toledo seria substituído em 1998 por uma nova geração que manteve o nome e carroçaria de três volumes, mas desta vez com mais tradicionais quatro portas e não cinco.

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Redação

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