Esta história começou a 18 de março de 2017. Estava a fazer uma ronda matinal pelos sites que leio diariamente, quando me deparei com uma notícia do Autosport que me fez parar.
Nem foi o título que me chamou à atenção, foi a imagem em destaque — se ficaram curiosos, a notícia em questão era esta.
Na notícia aparecia a imagem de um Volvo S60 Recce, da equipa M-Sport World Rally Team, abraçado a uma árvore no Rally do México. O responsável por este romance, entre uma árvore mexicana e um carro sueco, foi o piloto estónio, Ott Tänak.
ESPECIAL RA: O Volvo S60 ex-Colin McRae agora é de um portuguêsO artigo é longo, por isso podes recorrer a este índice:
- Já sei o que estás a pensar
- Toda a gente os conhece…
- Porquê os Volvo S60?
- O primeiro e-mail
- A boa notícia
- A primeira surpresa
- Quase de série
- O tão esperado encontro
- Ligar o motor
- O novo puto da aldeia
Até aqui, nada de anormal. Um piloto de ralis abraçado a uma árvore é tão natural como a migração das aves no inverno. Mas ao ver esta imagem lembrei-me que a M-Sport tinha anunciado em 2016 que ia mandar a sua frota de Volvo S60 Recce para a reforma.
Bastaram cinco minutos no Google para confirmar as minhas suspeitas: a equipa inglesa tinha mesmo anunciado a reforma dos Volvo. Dito isto, o que é que fazia um Volvo S60 Recce abraçado a uma árvore no México em 2017? Fiquei curioso — o que não é difícil.
E assim começou a sucessão de acontecimentos que me levaram até ao Rally de Portugal para conduzir — ainda que durante escassos momentos… — um dos carros mais marcantes em que já me sentei desde que fundámos a Razão Automóvel em 2012: um Volvo S60 2.5 T AWD.
Depois desta experiência ainda houve tempo para ir a Fafe, levar uma pedrada na testa (sem consequências) oriunda da cava da roda de um Skoda Fabia R5, e visitar a motorhome da maior estrutura do Mundial de Ralis. Gestão do tempo like a boss!
Já sei o que estás a pensar…
Afirmar que um dos carros mais marcantes que já conduzi é um Volvo familiar com 20 anos parece… errr… como é que hei-de dizer… estúpido! A palavra certa é estúpido. Parece estúpido. Mas não é…
Eu pensava o mesmo até me ter inteirado das histórias destes recce car. Usados e abusados das piores maneiras que possam imaginar (ok, agora multipliquem por dois), os recce car podem fazer o mesmo rali três vezes. Sim, três vezes. O equivalente a mais 1500 km por evento. Nas condições que nós sabemos (ou falta delas)…
Desde 2001 que a M-Sport World Rally Team, a equipa responsável pelo programa de ralis da Ford no WRC, recorre aos Volvo S60 2.5 T AWD como carros de reconhecimento (recce). De todas as equipas, aquela que tem os recce cars mais famosos é sem dúvida a «rapaziada» da M-Sport.
Há 17 anos que os Volvo S60 da M-Sport acompanham o Mundial de Ralis para todo o lado.
Toda a gente conhece os Volvo da M-Sport
Gosto de olhar para a estrutura do Mundial de Ralis (equipas, staff, equipamento e organização) como uma aldeia móvel. E como em qualquer aldeia, há sempre uma família muito discreta que toda a gente respeita. Neste caso, a família respeitável é a frota dos Volvo S60.
Uma família composta por 25 unidades, dividida em dois grupos. Há um grupo que faz os ralis na Europa — regressando à sede da equipa após cada prova para manutenção — e um segundo grupo que faz os ralis fora do «velho continente»: Austrália, México e Argentina.
VEJAM TAMBÉM: A radical asa traseira (de origem) que o Ford Escort RS Cosworth não teveÉ este segundo grupo que mais sofre, chegando a passar nove meses dentro de contentores húmidos, sem ventilação, a bordo de navios em alto mar, somando as sequelas inerentes a três ralis!
Percebem agora o porquê do meu fascínio por estas máquinas? Não são apenas Volvo S60, são lendas vivas.
Ainda que os regulamentos da FIA limitem a velocidade dos recce cars, o tratamento que lhes é dado é tudo menos meigo. 80 km/h pode parecer pouco numa reta, mas olhando às condições das etapas é bastante — lembram-se daquele «abraço» de Ott Tänak no Rali do México? Pois. Os pilotos de ralis não sabem andar devagar. E se é para testar a aderência do piso, mais vale fazê-lo em máquinas que não superam os 40 000 euros do que em carros que valem largas centenas de milhares de euros.
Porquê os Volvo S60?
A necessidade de mudança surgiu em 1999, aquando do lançamento da primeira geração do Ford Focus. A marca americana não queria ver a sua equipa oficial ao volante de um modelo que já tinha sido extinto: o Ford Escort RS Cosworth.
Além do mais, os problemas mecânicos dos Escort RS Cosworth começavam a ocorrer com alguma frequência e, por outro lado, o valor comercial destes modelos também não parava de aumentar. Devido a todos estes motivos, era necessário um substituto à altura da empreitada.
Inicialmente ninguém apoiou a escolha de Malcolm Wilson, patrão da M-Sport. A própria M-Sport admitiu que o plano original contemplava não os Volvo S60 2.5 T AWD, mas os Jaguar X-Type 3.0 V6 AWD.
Duas gerações Ford Focus RS em confronto
Sucede que a administração da marca inglesa não queria ver os seus modelos envolvidos no Mundial de Ralis. Demasiada lama? Talvez. Medo? Eventualmente.
Perante este cenário, restavam os Volvo S60 2.5 T AWD no universo de modelos de tração integral dentro da esfera da Ford. Sem mais alternativas, os responsáveis da M-Sport ligaram para a marca sueca e do outro lado, a resposta da administração da Volvo foi algo como: “Quantos querem?”.
Desde então, que estes vikings de quatro rodas já sofreram — e continuam a sofrer — às mãos de várias gerações de pilotos. É que nem a carreira dos pilotos de ralis duram tantos anos. Senão vejamos:
- Colin McRae;
- Carlos Sainz;
- Marcus Grönholm;
- Markko Martin;
- Mikko Hirvonen;
- Robert Kubica;
- Ott Tänak;
- Valentino Rossi (Rali da Grã-Bretanha, 2008).
O que é que estes nomes têm em comum? Todos eles já se sentaram ao volante dos Volvo S60 Recce. Todos! E não, não me esqueci do Sébastien Ogier. Ok… por acaso até me tinha esquecido.
O primeiro e-mail para a M-Sport
Tudo o que escrevi até agora está disponível na internet. O meu trabalho podia ter ficado por aqui… encontrava meia dúzia de imagens, colava umas palavras, contava duas piadas e tinha a história montada.
Mas vocês estão a ler a Razão Automóvel. Já vos habituámos a conteúdos de qualidade. É por isso que continuamos a crescer, dia após dia. Nós acreditamos que a qualidade dos conteúdos não depende do suporte — há maus conteúdos em papel, da mesma forma que há maus conteúdos no digital. E nós sabemos muito bem de que lado estamos…
Feita esta declaração de princípios, adiante. O que vão ler de seguida, resultou de uma fantástica sucessão de acontecimentos, que começou com aquele e-mail, e vai terminar comigo a rodar a chave de um Volvo S60 recce car. Um carro que subiu por mérito próprio, no meu ranking pessoal, da categoria «carros comuns» diretamente para a categoria «carros lenda».
A minha inquietação podia resumir-se na seguinte frase:
Como é que um carro sobrevive quase duas décadas, nas mãos dos mais talentosos «terroristas» que já se sentaram ao volante de um carro?
No e-mail que enviei, solicitei à responsável pelas relações públicas da equipa uma entrevista com o responsável pela frota de «fósseis rápidos». A resposta chegou ao fim de quatro horas e 20 minutos. Aparentemente, na M-SPORT são rápidos em tudo…
A boa notícia
Na resposta, a M-Sport revelou alguma surpresa por querermos dar destaque aos «tanques suecos». Os pedidos habituais envolvem quase sempre entrevistas a pilotos, acesso à motorhome, cedência de imagens, etc.
Em pouco mais de três e-mails já tínhamos combinado uma entrevista com Andrew Wheatley, Bussiness Development Manager da M-Sport há mais de 18 anos. Local e data? A motorhome da equipa durante o Rally de Portugal.
Tal como eu, também Andrew Wheatley tem um apreço especial pelos recce car da Volvo. “Entrei para a M-Sport sensivelmente na mesma altura que os Volvo S60 entraram para a equipa. Acompanhei todo o processo de aquisição”, contou-me este responsável.
Era suposto a nossa conversa ter demorado apenas 20 minutos, mas alongou-se durante mais de uma hora. Como devem calcular, não faltavam peripécias para contar e o entusiasmo deste responsável da M-Sport era contagiante. Mas vamos começar pelo início.
Antes do Rali de Monte Carlo, Malcolm Wilson (diretor da M-Sport) chegou ao pé do Colin (McRae) e do Carlos (Sainz) e disse: "estes são os vossos recce car" (apontando para os Volvo).
Andrew Wheatley, responsável na M-Sport
Segundo consta, Colin McRae não achou muita piada à ideia de fazer reconhecimentos ao volante de um Volvo.
“O Colin gostava muito do seu antigo Ford Escort Cosworth recce, mudou-o tanto que aquilo mais parecia um Grupo B“, portanto “quando o Colin viu o Volvo S60 foi um choque. Fez logo imensas piadas sobre o carro: onde é que sento o meu cão? Posso levar o meu avô? Isto é uma banheira, não é um carro de ralis, entre outras piadas …”.
Quem não achou tanta piada às palavras do «Escocês Voador» foi Malcolm Wilson, patrão da equipa. Andrew Wheatley contou-nos que Malcolm Wilson, perante as piadas de Colin McRae, deu duas hipóteses ao piloto: ou conduzia aquele Volvo, ou então bem que podia fazer os reconhecimentos numa viatura de rent-a-car. Adivinhem qual é que foi a escolha…
A primeira surpresa
Chegado à cidade monegasca, Colin McRae teve o primeiro contacto com o Volvo S60 Recce, junto ao mítico túnel de Monte Carlo, que serve de traçado para o GP de Fórmula 1.
Ele não entrou no carro muito convencido. Foi dar uma volta, ao fim de um bocado passou novamente por nós, parou e voltou a arrancar. Só regressou passado mais de meia hora...
Andrew Wheatley, responsável na M-Sport
Quando Colin McRae parou, toda a gente ficou incrédula com a sua reação. Saiu do carro, fechou a porta, e no lugar das piadas surgiram as primeiras sugestões de melhoria. A «banheira sueca» tinha convencido um dos pilotos de ralis mais rápidos da história.
VEJAM TAMBÉM: As carrinhas desportivas mais radicais de sempre: Subaru Impreza WRX STi Wagon“O Colin ficou mesmo muito surpreendido com o carro. Disse-me inclusivamente que o som do motor fazia recordar-lhe os Audi Quattro Grupo B, devido à arquitetura do motor (cinco cilindros)”. A partir dali, mais ninguém tocou naquele «recce». Era o «recce» de Colin McRae.
Quase de série
Como devem calcular, não abundam acessórios de ralis para os Volvo S60. Face à escassez de acessórios, teve de ser a própria M-Sport a operar as modificações necessárias. Que não foram tantas quanto à partida poderíamos esperar…
Andrew Wheatley contou-me que o processo de transformação de um Volvo «normal» em Volvo «recce», demora cerca de dois meses. A primeira unidade foi a mais difícil: “quando levámos o primeiro Volvo para a oficina, tentámos tirar alguns painéis da carroçaria desnecessários, mas não conseguimos. O aço era tão forte que derretia as brocas!“, contou-nos o inglês da M-Sport.
O chassis do Volvo S60 é muito rígido. Só foi necessário colocar um roll-bar e pouco mais. [...] Após todos estes anos a carroçaria continuam sem apresentar sinais de torção.
Andrew Wheatley, responsável na M-Sport
Onde encontramos as maiores diferenças é ao nível das suspensões, as unidades de série deram lugar a suspensões de competição da Reiger, muito semelhantes às que eram usadas nos Ford Focus WRC.
De resto, a maioria dos elementos são tão robustos que apenas foram reforçados (braços de suspensão, tirantes da transmissão, etc). Ao nível mecânico, as alterações no motor e caixa de velocidades foram literalmente «zero».
Alterámos apenas o mapa do motor para conseguir mais binário a baixos regimes. Quisemos preservar a fiabilidade.
Andrew Wheatley, responsável na M-Sport
A alteração mais complexa acabou por acontecer ao nível da gestão eletrónica do sistema de tração integral. De série, o sistema AWD da Volvo privilegia o eixo dianteiro, o que roubava alguma agilidade a todo o conjunto.
“Contactámos a Volvo para nos ajudarem com este problema. Levámos os carros até Gotemburgo e os engenheiros da Volvo programaram o sistema Haldex para que a tração integral estivesse sempre ligada. Acabámos por estreitar relações com os técnicos da Volvo, e no início do projeto falávamos com regularidade”, contou-nos Andrew Wheatley.
O sistema AWD do Volvo S60 tem sido mesmo a única «dor de cabeça» da M-Sport ao longo destes 17 anos. “Abusamos demasiado de um sistema que não foi pensado para este tipo de utilização, mas tirando isso… mais nenhum carro aguentava o que estes já aguentaram”, confessou-nos Andrew Wheatley enquanto passava por nós um dos Volvo S60 recce destacados para o Rally de Portugal.
Temos carros com mais de 250 000 km que ainda têm o motor e caixa de fábrica.
Andrew Wheatley, responsável na M-Sport
Os elogios ao Volvo S60 sucediam-se e as histórias que Andrew Wheatley me contava também — afinal de contas, já são quase duas décadas na companhia destes carros. “Em 2006 — não tenho a certeza se foi nesse ano ou não —, Matthew Wilson despistou-se durante o reconhecimento do Rally da Grã-Bretanha e embateu contra uma árvore. Se fosse noutro carro, o seu rali tinha acabado logo ali”.
Mas também há episódios menos sérios para contar. “O Carlos Sainz tinha uma equipa de espanhóis para fazer-lhe as notas das etapas — nós não os conseguíamos distinguir, e chamávamos-lhe “José A” e “José B” . Era impressionante, eles fumavam do princípio ao fim das etapas. O carro parecia um cinzeiro com rodas! Mais ninguém conseguia entrar naquele carro. Já o Carlos tinha sempre o seu carro impecavelmente limpo”.
A hora do tão esperado encontro
Num dos pavilhões da Exponor, que serve de sede provisória para o Mundial de Ralis, longe dos holofotes das vedetas que voam pelas etapas (a mais de 70 km/h), estavam os Volvo S60 recce a ser assistidos: limpar filtros, trocar pneus, voltar a colocar um pára-choques no seu devido lugar, esse tipo de coisas.
VEJAM TAMBÉM: Todos os carros e pilotos que venceram o Rally de PortugalAssim que os vi, lembrei-me imediatamente de uma expressão que Andrew Wheatley tinha usado há poucos minutos: “aqueles carros parecem labradores. Fieis, discretos, ninguém dá por eles, mas eles estão sempre lá”.
Estava acompanhado pela relações públicas quando cheguei ao local de assistência. Não estava à espera, mas ouvi as palavras que mais queria ouvir:
Um deles precisa de seguir lá para fora. Podes levá-lo daqui?
Sim, estavam a convidar-me para conduzir (vá… deslocar) um Volvo S60 Recce. Nem queria acreditar! Mas a maior surpresa ainda estava para vir. Quando abri a porta do “meu” Volvo vi a seguinte inscrição na baquet: “Colin McRae”. Wow! Aquele Volvo S60 onde eu ia sentar-me tinha sido o recce do «Escocês Voador».
Como já repararam pela narrativa deste artigo, sou um tipo emotivo — ainda que tente esconder quase sempre essa faceta. Assim que me sentei no carro, senti logo um considerável aumento da percentagem de humidade em redor dos meus olhos (lágrimas é uma expressão forte, demasiado forte).
Imaginei as decisões que ali foram tomadas, os momentos críticos, as discussões, as piadas e os bons momentos que um dos melhores pilotos de todos os tempos viveu agarrado àquele volante, sentado naquela baquet!
Ligar o motor
Se andei com o carro 2 km foi muito — antes isso que nada, certo? Mas a sensação com que fiquei é que era um… Volvo. A direção era igual, a caixa idem, e apenas o volante, as baquets e os arcos de proteção podiam fazer-me suspeitar que aquele não era um Volvo qualquer.
O barulho também era diferente, fruto de um escape menos restritivo. O motor 2.5 Turbo de cinco cilindros soa mesmo bem!
Toquei no tabliê e estranhei ainda estar tudo no seu devido lugar, após tantos maus tratos. Rádio, ar condicionado, piscas, tudo funcionava. Aproveitei e falei com um dos mecânicos da frota. Naturalmente, a visão de quem trabalha diariamente com os carros é um pouco mais prática. “São fortes como tanques, mas também me têm dado dores de cabeça. Nomeadamente a parte elétrica, que já começa a acusar o peso dos anos”.
Adorava ter mais alguma coisa para escrever sobre as sensações ao volante, mas pouco mais há para exprimir por palavras. O resto é demasiado pessoal. Posso dizer-vos que idolatrava o Colin McRae quando era puto.
Passei horas agarrado à Playstation, a jogar o simulador que tinha o seu nome. Lembram-se? Os carros tinham danos, sujavam-se e a física era bastante evoluída para a época.
Este Volvo S60 há-de ter, certamente, muitos truques na manga que não tive oportunidade de experimentar — afinal de contas, convenceu pilotos como Colin McRae e Carlos Sainz. Truques esses que terei de aguardar por outra oportunidade para experimentar. Mas a verdade é que há carros que são especiais, ponto. Com ou sem truques.
Este carro podia até ser apenas um «Volvo normal»— e em grande medida, como vimos, é quase um Volvo «normal» —, mas continuaria a ser especial mesmo assim. Especial por aquilo que presenciou, por aquilo que aguentou e por aquilo que conseguiu durante todos estes anos. Há carros que são especiais à sua maneira, o teu pode ser um desses casos. Nós acreditamos que sim.
O novo puto da aldeia
Ainda que pareçam, estes «tanques suecos» não são eternos. Por isso a M-Sport está a tratar, aos poucos, da sua substituição. Mas este artigo já vai longo…
Na segunda parte deste EXCLUSIVO RAZÃO AUTOMÓVEL vamos dizer-te o que vai acontecer a estes Volvo e vamos conhecer o novo «puto da aldeia», o substituto do lendário Volvo S60 2.5T AWD recce: o carro mais antigo do Mundial de Ralis.
Nota: Se estão a ler esta frase é muito provável que tenham lido o texto todo. Esperamos que tenha valido a pena, fizemos por isso — respeitamos muito os 10 minutos de vida (não reembolsáveis) que gastaram para chegar aqui! Se acham que valeu a pena, partilhem este e outros conteúdos da Razão Automóvel com os teus amigos, para que a nossa equipa continue a oferecer-te a melhor informação automóvel de forma isenta, diária e gratuita. Parece-te um bom negócio?
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A temporada 2018 do Mundial de Ralis já está na estrada. E nós quisemos aproveitar o momento para contar-te como é que uma sucessão de acontecimentos que começou à frente do computador onde escrevo estas linhas, terminou ao volante de um carro que já foi tocado por uma lenda: Colin McRae. O carro é o Volvo S60 2.5 T AWD.
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