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Saiba como funciona o maior “aspirador” de CO2 do planeta

Mammoth é a fábrica que consegue «aspirar», anualmente, tanto CO2 da atmosfera como o que é emitido por 7800 carros com motor de combustão.

Mammoth fábrica
© Climeworks

As emissões poluentes dos veículos equipados com motores térmicos ainda é um dos assuntos que estão no topo da lista de preocupações em todo o mundo. Mas, e se lhe disséssemos que já existem fábricas que «aspiram» CO2?

Esta fábrica na Islândia alimenta-se das emissões de CO2 (dióxido de carbono) existentes na atmosfera e transforma-as em rocha. Por ano, este «aspirador» gigante consegue capturar até 36 mil toneladas de CO2.

Situada em Hellisheiði, na Islândia, a Mammoth, como foi batizada, conta com 72 contentores de recolha, que lhe dão a capacidade de captar o equivalente às emissões de CO2 de aproximadamente 7800 automóveis a gasolina, de acordo com a CNN.

Esta é a segunda fábrica da empresa Climeworks. A primeira, Orca, consegue retirar até quatro mil toneladas de dióxido de carbono da atmosfera por ano, através dos seus oito contentores de recolha. Ou seja, a nova fábrica consegue capturar nove vezes mais CO2 que a sua antecessora.

O objetivo da empresa — até 2030 — é conseguir alcançar uma capacidade de remoção de CO2 que já seja medida em megatoneladas. E que, em 2050, já tenha passado para as gigatoneladas. Tudo isto com a finalidade de ajudar a combater o aquecimento global.

Extração de CO2 é rentável?

Apesar de não terem sido revelados valores para os custos de remoção de uma tonelada de CO2, a Climeworks divulgou que estes rondariam cerca de 1000 € por tonelada. Para que esta tecnologia seja considerada acessível e viável, o custo deveria aproximar-se dos 100 € por tonelada.

Assim, o co-fundador deste projeto, Jan Wurzbacher, definiu o objetivo de reduzir os custos para cerca de 350 € por tonelada até ao ano 2030, antes de os conseguir reduzir para cerca de 100 € até 2050.

“Ás vezes perguntam-me porque é que não construímos apenas mais dez mil Mammoths. A resposta é simples: a cadeia de abastecimento para este tipo de investimento ainda não existe. Isto leva tempo.”

Douglas Chan, diretor de operações da Climeworks

Como funciona?

Se está curioso de como é que esta técnica funciona, de forma prática, dentro de cada contentor de recolha existe uma ventoinha e um filtro. Sendo que o ar é aspirado para dentro do contentor através da ventoinha.

À medida que o ar vai sendo aspirado, o CO2 é capturado pelo filtro. Quando este se encontra completamente cheio, o contentor fecha-se e a temperatura sobe para os 100º, permitindo que o filtro liberte as partículas de CO2 para que estas sejam recolhidas.

A partir daqui, estas são misturadas com água e bombeadas para o solo, a uma profundidade elevada, de forma a que possam mineralizar e ser armazenadas durante milhares de anos.

Fonte: CNN

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Qual destes modelos da Fiat já tinha um sistema start-stop em 1982?
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Pode encontrar a resposta aqui:

O sistema START-STOP já era utilizado pelo FIAT Regata ES em…1982!