Notícias Bugatti poderá colocar bombas de combustível sintético na casa dos clientes

Antevisão

Bugatti poderá colocar bombas de combustível sintético na casa dos clientes

No futuro, os clientes da Bugatti poderão ter um posto de abastecimento de combustíveis sintéticos na sua própria garagem.

Bugatti Chiron Pur Sport Filler Cap
© Bugatti

A Bugatti está determinada em manter os motores de combustão nos seus modelos durante o máximo de tempo possível. E segundo Mate Rimac, o CEO da Bugatti Rimac, no futuro, poderá mesmo haver a possibilidade de construir postos de abastecimento de combustíveis sintéticos em cada de cada cliente.

Da mesma forma que a grande maioria dos construtores de automóveis 100% elétricos já prevê a instalação de uma wallbox em casa dos seus clientes, destinada ao carregamento de um automóvel, a Bugatti poderá estar a ponderar algo semelhante, mas com combustíveis sintéticos.

As afirmações de Rimac vêm no seguimento de questões relacionadas com o lançamento do sucessor do Bugatti Chiron, previsto para o próximo dia 20 de junho.

Motor Bugatti V16
© Bugatti

Este novo modelo já não estará equipado com o bloco 8.0 W16 do Chiron e do Veyron, mas sim com um igualmente colossal novo V16, desenvolvido pela marca.

“Não vejo nenhuma razão para não fabricar motores a gasolina depois de 2035. Acabámos de desenvolver um motor completamente novo e queremos usá-lo durante algum tempo.”

Mate Rimac, o CEO da Bugatti Rimac

As contas bancárias dos clientes da Bugatti, certamente conseguirão suportar o custo adicional que possa ser atribuído aos construtores mais especiais e com produção mais reduzida. Desta forma, estes podem continuar a fazer o que sabem fazer melhor, enquanto desenvolvem novas soluções de sustentabilidade.

“Até poderemos construir estações de abastecimento com a imagem da Bugatti, usando combustíveis sintéticos, para instalar em casa dos nossos clientes”, adiantou Rimac.

Então e como será o próximo Bugatti?

O próximo modelo da linhagem do Veyron e do Chiron não terá uma única peça dos seus antecessores, nem vai partilhar nenhum componente com o Rimac Nevera, segundo Mate Rimac. O CEO da marca adiantou ainda que o design deste modelo é revolucionário e que o habitáculo inclui soluções mais «loucas».

Explicou ainda que este novo modelo terá uma qualidade de construção melhorada. “Toda a gente espera que a qualidade de um modelo mais exclusivo, seja muito mais elevada do que a de um modelo de produção em série, já que o seu preço é 10 ou mesmo 100 vezes mais elevado. No entanto, isso não acontece”.

As manchetes dizem que os carros com motores de combustão serão proibidos a partir de 2035, mas se lermos as letras miúdas, isso não está escrito em lado nenhum. Ainda os poderemos construir, mesmo que existam algumas penalizações.

Mate Rimac, CEO da Bugatti Rimac

“Os modelos de produção em série têm um desenvolvimento de vários milhões de euros e, por vezes, contam com mais protótipos do que toda a produção de uma marca de volume mais reduzido”, acrescenta Mate Rimac.

Bugatti Chiron em posto de abastecimento
© Bugatti

Apesar disso, o CEO da Bugatti Rimac usa o mundo da relojoaria como analogia e refere que é precisamente isso que deseja para o novo modelo da marca.

“Mesmo que alguns relógios não tenham a parte de trás transparente, sabemos que o seu interior é lindíssimo, porque tanto a marca como os clientes, se preocupam com isso. As pessoas fazem questão de que tudo seja feito com precisão e qualidade, mesmo que não se veja. E é precisamente isso que eu desejo para o novo Bugatti. Cada pequena peça, mesmo que não se veja, estará no nível mais elevado possível”.

Mate Rimac, o CEO da Bugatti Rimac

Fonte: Auto Express