FIAT terá uma versão elétrica em todos os modelos. Mas combustão continua

Os festejos do 125.º aniversário da FIAT passaram este fim de semana pelo Caramulo Motorfestival, com a marca transalpina a aproveitar a ocasião para mostrar o Topolino à imprensa nacional e, acima de tudo, lançar um olhar sobre o futuro.

Nos últimos três anos a FIAT tem sido a marca número um em volume de vendas dentro do grupo Stellantis, com 1 350 000 de unidades vendidas globalmente: lidera a tabela de vendas em países como Itália, Brasil, Turquia e Argélia.

Mas a histórica construtora transalpina quer mais e tem planos muito ambiciosos para os próximos anos, sendo que todos eles têm um denominador comum: a eletrificação.

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Artur Fernandes, diretor da FIAT e Abarth para Portugal e Espanha, não esconde a ambição que a marca tem para o futuro e foi peremptório na intervenção que fez aos jornalistas na apresentação que a marca organizou no Caramulo: “queremos ser líderes da mobilidade eletrificada”.

O futuro na Europa é elétrico. Quando eu digo ser elétrico, não é ser 100% elétrico, é termos uma solução 100% elétrica em todas as ofertas.

Artur Fernandes, diretor da FIAT e Abarth para Portugal e Espanha

Estes planos já vinham a ser antecipados nos últimos meses, com a FIAT a anunciar um rol de novidades para os próximos anos — nomeadamente, o Grande Panda, que já foi apresentado, e outros dois modelos que ainda só existem sob a forma de protótipos: um será um SUV e outro será um Fastback.

O que já sabemos?

Em relação ao Grande Panda, sabe-se que este modelo está cada vez mais perto de ser comercializado, sendo que a sua versão elétrica deve chegar ao mercado já no final deste ano.

A variante com motorização híbrida (mild-hybrid) só chegará no próximo ano. O mais provável é que a FIAT recorra à nova geração de motores 1.2 Puretech com turbo, que já testámos no novo Citroën C3.

No caso do modelo francês, este motor, que surge associado a um sistema elétrico de 48V, é capaz de desenvolver 100 cv de potência e 205 Nm. No FIAT Grande Panda os números não deverão ser diferentes.

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Em relação aos dois modelos que ainda não foram apresentados oficialmente, existem poucas certezas, mas são vários os rumores que indicam que o SUV poderá vir a chamar-se Multipla, uma designação que a FIAT já utilizou em dois MPV de seis lugares.

Certo, para já, é que estes dois protótipos vão dar origem a modelos de produção para o segmento C, com até 4,50 metros de comprimento, que irão inicialmente ser lançados com versões 100% elétricas e, mais tarde, receber motorizações híbridas.

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Mas se o SUV será uma proposta mais versátil e orientada para a família, o Fastback — que vai tomar o lugar do atual FIAT Tipo — irá assumir uma silhueta mais dinâmica, para tentar agradar a clientes que desejam um crossover com uma atitude mais desportiva.

Mariana Teles

O universo das «quatro rodas» entrou na sua vida por intermédio da Razão Automóvel. É a sua primeira volta no mundo do jornalismo e promete não parar.

Fiat

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