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Rumor

Citroën 2CV poderá regressar. Tudo o que já sabemos

Até há bem pouco tempo a Citroën dizia que nunca faria um novo 2CV. O que mudou para estar a ser considerado o seu regresso?

Citröen 2CV 6 Charleston
© Citroën

O Citroën 2CV é um dos maiores ícones da marca francesa. Ajudou a colocar a França sobre rodas após o fim da 2.ª Guerra Mundial, mas acabou por ser muito mais que apenas uma forma de transporte básica e barata.

Manteve-se em produção mais de 40 anos e foi em Portugal, na fábrica de Mangualde, que em 1990 saiu o último exemplar da linha de montagem. Agora, parece que já estão em marcha planos na Citroën para fazer regressar o 2CV.

É o que avança a Autocar, citando uma fonte próxima da marca, que confirmou à publicação britânica que o projeto para uma nova geração do 2CV já está «sobre rodas», ainda que numa fase preliminar do seu design.

A possibilidade de regresso do 2CV parece ter sido motivada pela conterrânea Renault que captou todas as atenções com o novo 5, que também se «colou» ao modelo original. E, para mais, no mercado doméstico (francês), tem suplantado o ë-C3 em vendas.

A Renault não se vai ficar pelo 5: este ano chega uma nova 4L e no próximo ano um novo Twingo, com ambos a «colarem-se» aos modelos originais.

Porta aberta à recriação de modelos do passado

Esta mudança de rumo, caso aconteça, vai no sentido oposto à que a Citroën tem defendido nos últimos anos, em que não tinha intenções de fazer regressar o 2CV ou abraçar o retro-design.

Pierre Leclercq, chefe de design da Citroën, marcou presença no Salão de Bruxelas e, em declarações à Autocar, apesar de não confirmar o regresso do 2CV, deixou no ar a possibilidade de recriar modelos do passado: “Não estamos a fechar a porta. No entanto, acho que a filosofia é o mais importante”.

Citroën 2CV
Lançado em 1948 depois da II Guerra Mundial, o 2CV foi criado para ser o mais económico e barato possível, tendo este objetivo sido cumprido com distinção. Até 1990, foram produzidas mais de 5,1 milhões de unidades, tendo terminado a produção em Mangualde, Portugal.

Essa filosofia passa pela simplicidade e a acessibilidade, valores que também estiveram na base da concepção do primeiro 2CV.

Mudaram-se os tempos desde o primeiro 2CV, mas não as vontades. As pessoas continuam a procurar automóveis acessíveis e económicos, algo que tem sido cada vez mais acentuado pela transição para os elétricos.

O que esperar?

A acontecer, prevê-se que o novo 2CV recorra à Smart Car Platform da Stellantis, otimizada para servir os modelos mais baratos do grupo.

Citroën ë-C3
© Citroën Citroën C3

Aliás, até foi estreada por um Citroën: o novo C3, que é o mais barato da marca, tanto a combustão como elétrico. A expetativa é a de que o futuro 2CV seja mais barato e exclusivamente elétrico, como vemos nos Renault.

A maior diferença para o C3 estará, obviamente, no design. A Citroën deverá manter-se o mais verdadeira possível ao design do modelo original.

O Citroën 2CV nunca teve um sucessor direto, mas já serviu de inspiração ou referência para outros modelos da marca. A silhueta das duas primeiras gerações do C3 eram uma clara referência à do 2CV. No caso do AMI, a influência do 2CV vê-se na abordagem à concepção e desenvolvimento: reduzir ao máximo os custos para conseguir o preço mais baixo possível.

Quando chega?

Caso se confirme um novo Citroën 2CV, o seu lançamento estará ainda a alguns anos de distância. Em 2028 celebra-se o 80.º aniversário do icónico modelo — quem sabe?

Fonte: Autocar

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