Notícias Novo Q5 revelado. Tudo sobre o “rei das vendas” da Audi

Apresentação

Novo Q5 revelado. Tudo sobre o “rei das vendas” da Audi

Depois do A5, a Audi revela o Q5, mantendo os motores de combustão. Usa a plataforma PPC e a mais recente geração de infoentretenimento.

Audi SQ5 - 3/4 de frente em andamento
© Audi

Muitas vezes, aqueles que pensamos terem os «dias contados», acabam por viver mais do que o esperado. É algo que agora também se aplica aos automóveis que usam motores de combustão.

Além disso, dado o arrefecimento da procura de carros elétricos a nível global, a Audi dá graças por não se ter apressado a passar as certidões de óbito aos motores a gasolina. Sobretudo a esses.

É uma herança pesada, a do novo Q5, um SUV que se tornou um best-seller na Audi desde que chegou ao mercado, em 2008. No total, foram nada menos do que 1,6 milhões de unidades matriculadas na primeira geração e 1,1 milhões na segunda, o que o transformou numa “galinha dos ovos de ouro” para a marca alemã.

A terceira geração do Audi Q5 mantém esta ambição nos seus objetivos. Para isso, usa a nova base técnica PPC (Premium Platform Combustion) — a mesma do novo Audi A5 —, e estará disponível a partir do outono, com três opções de motorização.

Na base da escolha está o 2.0 TFSI de 204 cv (e 340 Nm), com tração dianteira ou às quatro rodas (quattro). O Q5 2.0 TDI oferece a mesma potência, mas mais binário (400 Nm), o que é habitual nos motores Diesel, e apenas ficará disponível com tração quattro. No topo da gama ficará o SQ5, equipado com um motor V6 biturbo de 3,0 l com 367 cv, a gasolina.

Eletrificação «suave» e não só

As versões TDI e TFSI estão dotadas de uma pequena eletrificação, com o objetivo de reduzir — ainda que marginalmente — consumos e emissões. Trata-se de um sistema mild-hybrid de 48 V da mais recente geração (MHEV+), que contribui com 18 kW (24 cv) e 230 Nm no rendimento total do sistema. O resultado será um «empurrão» que se deve sentir na aceleração, minimizando o atraso na resposta que os motores teriam com as crescentes medidas para redução de emissões.

No Audi Q5 híbrido plug-in, que chegará mais tarde ao mercado, a disposição das células da bateria (25,7 kWh brutos e 19,7 kWh líquidos) difere da adotada no A5. Até porque se encontram numa posição mais elevada. A versão híbrida plug-in estará disponível com dois patamares de potência — 279 cv e 367 cv. Em termos de autonomia 100% elétrica, deverá ser anunciado um valor ligeiramente acima dos 100 km.

Visual mais tecnológico

As vantagens da plataforma PPC não se esgotam nas motorizações. O sistema de infoentretenimento, em particular, também foi melhorado, sendo evidente assim que nos sentamos ao volante. Depois de constatarmos que a tendência de três ecrãs (no mínimo) está a crescer, percebemos que há gráficos mais evoluídos e velocidades de processamento de informação muito rápidas.

Isso acontece tanto no ecrã do passageiro dianteiro (10,9”), como na instrumentação (11,9”) ou no ecrã tátil central (14,5”). Além destes, como opção, está também disponível um head-up display e também um assistente de voz, com recursos de inteligência artificial (IA).

Ainda no habitáculo do Audi Q5, tanto os materiais como a construção têm a habitual qualidade da Audi. Em opção, pode ser adicionado um pacote de luz ambiente. Este inclui uma luz de interação dinâmica para melhorar a sintonia entre condutor e veículo, constituída por uma faixa luminosa a toda a largura do tabliê.

Nova imagem de família

No exterior, são identificadas diversas semelhanças com o novo Audi A5, ainda que em proporções de SUV. Os sistemas de iluminação em LED são os mais recentes da marca, com destaque para a faixa luminosa que une as óticas posteriores.

Além disso, as luzes traseiras OLED comunicam e geram uma imagem com 266 segmentos várias vezes por segundo. Caso seja necessário, podem mostrar sinais claros (como triângulos, etc) para avisar sobre a existência de algum perigo na estrada adiante.

As maiores jantes disponíveis são de 21”. No entanto, quem se preocupar mais com consumos do que com questões estéticas e um comportamento mais desportivo, tem disponíveis opções entre 17” e 19”. Sendo que estas foram concebidas com especiais cuidados aerodinâmicos.

Quando chega o Audi Q5?

A próxima geração do Audi Q5 será produzida na fábrica mexicana de San Jose Chiapa e deverá chegar ao mercado no outono, com as três motorizações já referidas.

As primeiras unidades deverão ser entregues no nosso país antes do final do ano e o preço de entrada estará situado ligeiramente acima dos 70 000 euros. No primeiro trimestre de 2025, a gama será complementada com as versões híbridas plug-in.

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