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Apresentação

BMW Série 1 foi atualizado e perde algumas coisas pelo caminho

O novo BMW Série 1 (F70) chega ao mercado em outubro. Ganha novos argumentos mas também perde alguns.

BMW M135 xDrive dianteira
© BMW

O BMW Série 1 acaba de entrar na geração F70. Apesar de visualmente não parecer, a BMW garante que é mais do que uma renovação a meio do ciclo de vida da geração F40.

Isto significa que para além de uma dianteira rejuvenescida, recebe várias novidades, incluindo no interior. Pela frente terá os rivais alemães Audi A3 e Mercedes-Benz Classe A, também renovados e com novos argumentos.

O BMW Série 1 entra assim nesta geração com 4,361 mm (42 mm mais comprido) e com 1,459 mm de altura (25 mm mais alto). A distância entre eixos manteve-se nos 1,800 mm.

O exterior continua muito similar, à exceção da dianteira que agora é mais baixa — em relação ao seu antecessor — à nova grelha com barras diagonais e verticais, e aos faróis LED que agora apresentam elementos verticais.

Opcionalmente, estão disponíveis faróis LED adaptativos e pela primeira vez na gama, um tejadilho com uma cor diferente do resto da carroçaria.

Nas versões de visual mais desportivo — equipadas com o pacote desportivo M — há novas opções disponíveis. Mas entre aquilo que ganha, há que registar também aquilo que este modelo perde.

Menos uma letra e menos botões

O BMW Série 1 (F70) é o primeiro modelo da marca a perder o sufixo “i” utilizado para identificar as versões com motor a gasolina. No interior também há ausências a registar.

Abandonou o revestimento em pele animal, contando opcionalmente com bancos aquecidos e funções de massagem, apenas disponíveis nos assentos desportivos.

O BMW Série 1 2024 conta com uma caixa de velocidades redesenhada e o BMW Curved Display. Os ecrãs são digitais e incluem um painel de instrumentos com 10,25” e um ecrã central com 10,7”.

O sistema de infoentretenimento utiliza a última versão do BMW iDrive (sem comando rotativo), com QuickSelect e o novo sistema operativo BMW System 9.

Tem agora menos botões físicos, incluindo os botões do sistema de ventilação que passam a ser virtuais. Este é um caminho que a indústria começa a dar sinais de querer inverter em novos modelos. No entanto, a BMW segue a rota da digitalização total, o que poderá não agradar à maioria dos condutores.

Olá mild-hybrid, adeus espaço na bagageira

A bagageira continua a não ser a mais espaçosa do segmento. Oferece os mesmos 380 litros de capacidade ou 1200 litros com os bancos rebatidos da geração F40, mas não em todas as versões.

Este valor é ainda pior nas versões 120 e 120d. Devido à introdução de um sistema mild-hybrid de 48 V, passam a contar apenas com 300 litros ou 1135 litros com os bancos rebatidos. É um sistema que, segundo a marca, torna o modelo mais eficiente. Resta saber é se a eficiência adicional compensa o espaço perdido.

Caixa manual desaparece

Uma das maiores diferenças que o novo BMW Série 1 introduz é a ausência de uma caixa manual. Todos os modelos da gama passam a utilizar a caixa automática de dupla embraiagem Steptronic de sete velocidades.

O BMW 120, vem assim equipado com um motor de três cilindros a gasolina, com 125 kW (169 cv), cumprindo a aceleração dos 0 aos 100 km/h em 7,8s.

Já a versão mais desportiva, M135 xDrive (antes M135i xDrive) é alimentada por um motor de quatro cilindros também a gasolina com 221 kW (300 cv), e completa o sprint dos 0 aos 100 km/h em 4,9s.

BMW M135 xDrive traseira
© BMW BMW M135 xDrive

Por sua vez os BMW 120d e 118d, vêm ambos equipados com um motor Diesel com quatro cilindros. No caso do primeiro este debita 120 kW (163 cv), e acelera dos 0 aos 100 km/h em 7,9s. Já o 118d debita 110 kW (150 cv) atingindo os 0 aos 100 km/h em 8,3s. Estas motorizações estão têm tecnologia mild-hybrid 48 V.

Quando chega ao mercado?

O início da comercialização do BMW Série 1 2024 está prevista já para outubro. Os preços para Portugal ainda não são conhecidos.

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Pode encontrar a resposta aqui:

BMW 333i (E30). O «primo do M3» que pouca gente conhece