Mais de 100 km de autonomia elétrica. Mercedes-Benz GLC Coupé foi atualizado

No futuro da marca da estrela haverá um corte drástico no número de carroçarias, mas até lá ainda vamos poder contar com mais uma geração do Mercedes-Benz GLC Coupé.

A segunda variante do GLC é revelada à volta de meio ano após o lançamento da primeira e, como seria de esperar, as diferenças entre o GLC Coupé e o GLC SUV surgem depois do pilar B. A partir daí a linha de tejadilho desce de forma mais pronunciada até uma secção traseira onde se destacam os farolins LED e um spoiler integrado no portão da bagageira.

O perfil mais fluido permitiu ao «SUV-Coupé» da Mercedes-Benz apresentar um coeficiente aerodinâmico (C_x) de 0,27, um valor inferior aos 0,30 do seu antecessor.

Onde é que já vimos este interior?

Tal como a dianteira dos dois modelos é partilhada, também o interior dos GLC e GLC Coupé são idênticos.

No tabliê o destaque vai para o painel de instrumentos com 12,3”, o ecrã central com 11,9” e o head-up display a cores.

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Ainda sobre o interior do novo GLC Coupé, espaço para bagagens não promete faltar, anunciando 545 l de capacidade (mais 45 litros do que no antecessor), mas que desce para mais modestos 390 l nas versões híbridas plug-in.

Sempre eletrificado

À semelhança do GLC, o novo Mercedes-Benz GLC Coupé está exclusivamente disponível com motorizações de quatro cilindros eletrificadas, sejam híbridas plug-in ou mild-hybrid de 48 V. Já a transmissão está a cargo sempre de uma caixa automática de nove velocidades.

A oferta mild-hybrid a gasolina é composta pelas versões 200 4MATIC e 300 4MATIC. Ambas recorrem ao motor de 2.0 l turbo a gasolina que produz 204 cv e 258 cv, respetivamente. A estes valores temos de somar os 23 cv de potência extra oferecidos de forma momentânea pelo sistema mild-hybrid EQ Boost.

No GLC Coupé 200 4MATIC o binário máximo fixa-se nos 320 Nm e são necessários 7,9s para cumprir o sprint dos 0 aos 100 km/h. A velocidade máxima é de 227 km/h.

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O GLC Coupé 300 4MATIC, por outro lado, vê o binário máximo chegar aos 400 Nm e reivindica um tempo de aceleração dos 0 aos 100 km/h de 6,3s e uma velocidade de ponta de 246 km/h.

Do lado dos Diesel temos também duas versões: 220 d 4MATIC e 300 d 4MATIC. E ambas recorrem também a um 2.0 l que debita, respetivamente, 197 cv e 440 Nm e 269 cv e 500 Nm. Também o sistema mild-hybrid permite adicionar, momentaneamente, 23 cv.

Chega em 2024

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Quanto às prestações, no GLC Coupé 220 d 4MATIC a aceleração dos 0 aos 100 km/h demora 8,1s e a velocidade máxima fixa-se nos 225 km/h. Já no GLC Coupé 300 d 4MATIC o sprint até aos 100 km/h cumpre-se em 6,4s e a velocidade máxima é 249 km/h.

Híbridos plug-in com mais de 100 km de autonomia elétrica

Saltando para os híbridos plug-in — que são três, dois a gasolina e um Diesel —, o destaque está, como no GLC SUV, na autonomia elétrica sempre superior a 100 km que a (generosa) bateria de iões de lítio de 31,2 kWh de capacidade permite.

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Comum aos três GLC Coupé híbridos plug-in, além da bateria, é o motor elétrico de 100 kW (136 cv) que os equipa, e ainda o de poderem atingir os 140 km/h quando em modo elétrico.

• GLC Coupé 300 e 4MATIC — 313 cv e 550 Nm, autonomia entre 119-131 km;
• GLC Coupé 400 e 4MATIC — 381 cv e 650 Nm, autonomia entre 119-131 km;
• GLC Coupé 300 de 4MATIC — 335 cv e 750 Nm, autonomia entre 113-130 km;

Em comum estas três versões têm o motor elétrico que produz 100 kW (136 cv), a bateria de iões de lítio com 31,2 kWh de capacidade e uma velocidade máxima em modo 100% elétrico de 140 km/h.

Quando chega?

Apesar de já ter anunciado que o novo GLC Coupé chega ao mercado nacional em julho, a Mercedes-Benz ainda não revelou os preços do seu novo «SUV-Coupé».

João Delfim Tomé

Apaixonado por automóveis desde sempre, o João divide os seus dias entre as teclas da Razão Automóvel e a chave de parafusos do Lada Niva que está a recuperar.

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