Notícias Grandland 2024. Tudo sobre o novo topo de gama da Opel

Apresentação

Grandland 2024. Tudo sobre o novo topo de gama da Opel

O nome mantém-se igual, mas tudo o resto muda. O novo Opel Grandland promete muito espaço e propulsão totalmente elétrica.

Opel Grandland dianteira
© Opel

É já em 2028 que a Opel pretende dispor de uma gama de automóveis exclusivamente elétrica. Assim, não é surpreendente que o novo Grandland se torne o novo topo de gama e siga os passos dos modelos Insignia, Omega ou até mesmo do mais longínquo Senator.

Apesar de ser claramente mais pequeno (em comprimento) do que esses antigos «porta-bandeiras» da marca alemã: 4,64 m posicionam o Grandland no segmento C+ SUV, quando os antigos topo de gama rondavam os 4,8-4,9 m.

Porém, isso não impede que o seu design respire uma autoconfiança transmitida pelas faixas transversais iluminadas tanto na dianteira como na traseira, coroadas com o logótipo iluminado da Opel à frente e com o nome da marca igualmente iluminado escrito atrás.

Em comparação com o antecessor, a segunda geração do Grandland é 17 cm mais comprida (total de 4,64 m) e mais de seis centímetros mais largo (1,91 m). Este modelo possui assim vários atributos que o posicionam como o potencial carro principal de qualquer lar.

As jantes de tamanho até 20” e a pintura da carroçaria em duas cores (tejadilho diferenciado) ajudam a promover uma imagem mais jovial.

“O novo Grandland foi desenhado e desenvolvido em Rüsselsheim e será construído em Eisenach.”

Florian Huettl, CEO da Opel

A chegada do novo modelo demarca assim uma nova etapa para a marca, onde todos seus modelos passam a ter uma variante 100% elétrica.

O «primo» alemão

Pelo menos tão importante quanto o novo design é a utilização da plataforma STLA Medium da Stellantis, na qual a Opel pode utilizar baterias maiores, com superior autonomia e — igualmente importante —, velocidades de carregamento mais rápidas de até 160 kW.

O novo Grandland pode estar equipado com uma bateria de até 98 kWh, que anuncia uma autonomia de até 700 km até que seja necessário «reabastecer».

Opel Grandland bagageira
© Opel

O incremento da distância entre-eixos de 2,78 m (mais 11 cm do que na anterior geração) está na origem de uma presença mais impactante e resulta naturalmente numa mais generosa oferta de espaço, além de um porta-bagagens que pode «engolir» até 1641 l (quando as costas dos bancos traseiros são rebatidas).

Digital e vocal

Longe vão os tempos em que os ocupantes de um Opel tinham de procurar informação em pequenos ecrãs. Além da instrumentação digital, o ecrã central tátil de infoentretenimento de 16” e um moderno head-up display deixam tudo à frente dos olhos de quem conduz, mas também do passageiro dianteiro que assim pode participar mais diretamente na experiência da viagem.

Opel Grandland interior
© Opel

Para quem prefira, é ainda possível acionar e controlar uma série de funções através do sistema de comando vocal. Sendo que, os botões táteis continuam a ser uma opção.

Os amplos bancos permitem regulação do apoio lateral, mas também aquecimento/arrefecimento e massagem, algo pouco comum neste segmento de mercado e numa marca generalista.

Híbridos e elétrico

No que diz respeito à propulsão, o novo Opel Grandland não será apenas elétrico (pelo menos até 2027), continuando a existir em versão híbrida plug-in com autonomia elétrica até 85 km e ainda com uma variante mild-hybrid 48 V.

Quer isso dizer que a oferta de motorizações será praticamente igual à do novo Peugeot 3008: aliás, em termos de dimensões, o Grandland situa-se entre este último e o 5008 (que chega aos 4,79 m de comprimento).

A versão híbrida será, então, movida pelo motor de três cilindros de 1,2 l de 136 cv, apoiado por um motor elétrico de 21 kW (29 cv). Depois, é de esperar o lançamento faseado das versões elétricas:

  • Tração dianteira, motor com 157 kW (213 cv), alimentado por uma bateria de 73 kWh;
  • Tração dianteira, motor com 170 kW (231 cv), alimentado por uma bateria de 98 kWh;
  • Tração integral, com um motor à frente (80 kW/109 cv) e outro atrás (157 kW/213 cv), com um rendimento máximo de 237 kW/322 cv.

Espera-se que a última versão (topo de gama), tenha uma maior procura nos mercados do norte da Europa, onde as condições são mais frequentemente escorregadias.

Quando chega e quanto custa?

O Opel Grandland estará à venda em Portugal perto do final do ano com um preço de entrada a rondar os 50 mil euros no caso das versões elétricas e marginalmente abaixo dos 40 mil euros quando falamos do mild hybrid. O híbrido plug-in deverá posicionar-se a meio destes valores. 

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