PRIMEIRO EM PORTUGAL. Já conhecemos o novo Peugeot 408

Foi em Lisboa, junto ao Tejo, que tivemos este primeiro encontro ao vivo com o novo Peugeot 408, a mais recente proposta da marca gaulesa que promete desafiar convenções.

Afinal, as suas formas parecem resultar do cruzamento de várias tipologias: das berlinas aos SUV, com uma «pitada» de coupés — a marca define-o mesmo como um fastback (uma espécie de dois volumes e meio), termo que historicamente tem sido associado sobretudo a esta última tipologia.

Ao vivo impressionou mais do que nas fotos que já conhecíamos, combinando linhas desportivas com um aspeto robusto que mais depressa associamos ao «universo SUV». E, sobretudo, impressionou pelas suas dimensões.

Com 4,687 m de comprimento, 1,848 m de largura, 1,478 m de altura e 2,787 m entre os eixos, o novo Peugeot 408 é mais comprido que o SUV de sete lugares da marca, o 5008, e tem a mesma distância entre eixos do ainda mais comprido Citroën C5 X.

As amplas dimensões exteriores refletem-se no interior, onde o 408 brinda-nos com mais espaço para as pernas dos ocupantes traseiros que a carrinha 308 SW, consequência da distância entre eixos 5 cm superior. Contudo, a linha de tejadilho descendente do 408 limita a altura na segunda fila, o que para pessoas com mais de 1,8 m de altura, poderá criar algumas dificuldades.

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Onde o novo Peugeot 408 não consegue igualar a 308 SW é na capacidade da bagageira, mas não tem nada que se envergonhar. Afinal sempre são 536 l de capacidade (608 l na 308 SW), um volume bastante generoso para qualquer veículo com responsabilidades familiares.

No entanto, caso se opte pelas motorizações híbridas plug-in, que «arrumam» as baterias por baixo da bagageira, a capacidade é reduzida para 460 l (548 l na 308 SW).

Três motorizações disponíveis

E por falar nas motorizações híbridas plug-in, damos a conhecer a oferta de motorizações do Peugeot 408, que reflete as que já conhecemos do 308.

Apresentação

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São duas as motorizações híbridas plug-in, em que ambas combinam o motor a gasolina de PureTech de 1,6 l — com 150 cv ou 180 cv — com um motor elétrico (dianteiro) de 110 cv.

No total, apresentam uma potência máxima combinada de 180 cv e 225 cv, com a máquina elétrica a ser servida por uma bateria de iões de lítio de 12,4 kWh, suficiente para uma autonomia elétrica a rondar os 55 km.

A terceira motorização é a conhecida e «puramente» a combustão 1.2 PureTech a gasolina, com 130 cv… E não há mais. Ao contrário do 308, o novo 408 não terá motorizações Diesel e outra particularidade é que a transmissão é sempre automática (oito relações), independentemente da motorização escolhida, prescindindo da caixa manual.

Quando chega?

O novo Peugeot 408 tem chegada programada a Portugal ainda antes do ano de 2022 terminar, mas, por enquanto, não foram anunciados preços.

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Porém, a marca gaulesa referiu que o novo 408 irá posicionar-se acima da 308 SW, pelo que adivinha-se que vai ser mais caro que esta nas motorizações equivalentes.

Guilherme Costa

Desde muito cedo trocou a companhia dos brinquedos pelas revistas de automóveis. Alimentado por essa paixão em 2012 fundou a Razão Automóvel.

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