O Audi TT quase que teve um nome totalmente diferente

Dar um nome a um novo modelo continua a ser das tarefas mais difíceis na indústria automóvel. Com o Audi TT não foi diferente.

A designação TT foi uma escolha tardia e durante muito tempo esteve para se chamar A3C. É fácil descodificar esta designação: este seria o coupé da gama A3.

Só que, apesar de tecnicamente próximos, visualmente o A3 e o então A3C não podiam ser mais diferentes. Usar “A3” no nome fazia cada vez menos sentido quanto mais o projeto avançava.

Apenas 100 unidades

TT RS Coupé iconic edition. Ao volante do «presente de despedida» da Audi para o TT

Depois de 25 anos o Audi TT despede-se para não mais voltar. A “edição icónica” do TT RS só terá 100 unidades e é o presente de despedida para este momento solene.

Joaquim Oliveira

Em alternativa foi considerada, então, a designação C3, abrindo a possibilidade a uma família de coupés na Audi.

Pelo meio foram considerados nomes como Gaimersheim e Edelweiss, respetivamente, um subúrbio de Ingolstadt (onde a Audi está sediada) e a flor nacional da… Suíça. Mas ambas «enrolavam a língua» em demasia, o que poderia vir a ser um problema em alguns mercados.

A designação TT esteve no rol de hipóteses desde o início. Foi descartada, inicialmente, em detrimento da designação A3C devido à possível associação à NSU (que foi absorvida pela Audi na década de 70), que também teve um NSU TT.

No final, porém, apesar dessas reticências acabou por ficar Audi TT. E ainda bem que assim foi.

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Fernando Gomes

Entrou no universo dos automóveis através do design, hoje expressa a sua paixão pelo automóvel na escrita.

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