Um problema pode ser encarado de várias formas, mesmo quando se trata de um motor partido. Que o diga um jovem de 18 anos, apaixonado por automóveis, depois de ter rebentado o motor do seu BMW Série 3 E30 numa corrida. Esse rapaz era Mate Rimac e isto foi apenas o início de uma enorme aventura.
Em vez de reparar o motor, a sua formação técnica e espírito de inovação, levou-o a deitar fora todos os componentes relacionados com o motor de combustão, substituindo-os por baterias e por um motor elétrico com 600 cv de potência e 900 Nm de binário.
O “monstro verde”, como era conhecido, acelerava dos 0 aos 100 km/h em 3,3s e alcançava os 280 km/h de velocidade máxima.
Em 2011, com o seu “e-M3” Mate Rimac estabeleceu cinco recordes mundiais do Guinness e da FIA para o carro elétrico com a aceleração mais rápida.
O trabalho de Mate Rimac levou-o a fundar a sua própria empresa de tecnologia e a conquistar a atenção de diversos construtores de automóveis. E neste BMW e-M3, há mais de 12 anos, podemos ver a génese dos «monstros» de performance como o atual Nevera.
Como tudo mudou em tão pouco tempo. Mate Rimac é hoje o CEO da Bugatti Rimac e é o responsável por um tal de Tourbillon. Já ouviu falar?
Sobre o “Arranque a Frio”. De segunda a sexta-feira na Razão Automóvel, há um “Arranque a Frio” às 7h00 da manhã. Enquanto bebe o seu café ou ganha coragem para começar o dia, fique a par de curiosidades, factos históricos e vídeos relevantes do mundo automóvel. Tudo em menos de 200 palavras.
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Esta história começa com um motor BMW partido e acaba na liderança da Bugatti
A história de Mate Rimac começa com um "pequeno" percalço durante uma corrida. Mas isso acabou por dar origem a diversas (boas) ideias.
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