Notícias A parte mais complicada das portas do McLaren W1 está no seu nome

Arranque a Frio

A parte mais complicada das portas do McLaren W1 está no seu nome

Há termos de engenharia que assustam todos os que estão a leste do tema. No caso do McLaren W1 há um relacionado com a aberturas das portas.

McLaren W1 - com portas abertas
© McLaren

O McLaren W1, tal como esperado, inclui um extenso compêndio tecnológico, que abrange até as portas e a sua abertura.

A McLaren chama-lhes portas “Anhedral”, usando um termo proveniente da engenharia aeronáutica para descrever o ângulo negativo das asas — chamado de anedro ou diedro negativo — em relação ao corpo principal da aeronave.

W1 - portas abertas
© McLaren

Garante ao W1 um movimento distinto e mais dramático na aberturas das portas, mas a McLaren poderia ter simplificado o discurso.

As portas “Anhedral” não parecem ser mais que as conhecidas portas «asas-de-gaivota». As mesmas que deram a alcunha de “Gullwing” ao Mercedes-Benz 300 SL. E já usadas por outros como o DeLorean ou o Pagani Huayra.

A decisão da McLaren por usar este tipo de abertura de portas, dispensando as de abertura diédrica que costuma usar nos seus modelos não foi apenas pelo efeito dramático. Trouxe também vantagens.

A McLaren diz que contribuiu para reduzir a largura e altura da soleira das portas, facilitando a entrada e saída do cockpit; permitiu dar ao W1 o piliar A mais estreito alguma vez usado num McLaren (visibilidade incrementada); e, como não podia deixar de ser, trouxe vantagens aerodinâmicas (otimização do fluxo de ar extraído das cavas das rodas dianteiras).


Sobre o “Arranque a Frio”. De segunda a sexta-feira na Razão Automóvel, há um “Arranque a Frio” às 7h00 da manhã. Enquanto bebe o seu café ou ganha coragem para começar o dia, fique a par de curiosidades, factos históricos e vídeos relevantes do mundo automóvel. Tudo em menos de 200 palavras.