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Arranque a Frio

Na China o seis cilindros da Mercedes-Benz teve de “encolher”

Também na China a cilindrada é penalizada fiscalmente, o que levou a Mercedes-Benz a criar uma variante mais pequena do seu seis cilindros.

Mercedes-Benz GLE chinês
© Mercedes-Benz

Impostos associados à cilindrada não é um fenómeno exclusivo português; também acontece na China. Não é a primeira vez que falamos disso como também a Mercedes-Benz não é estranha a adaptar a sua oferta à fiscalidade chinesa. Basta recordar que o CLS foi vendido na China com um modesto quatro cilindros de 1,5 l de capacidade.

A partir de 2021, a Mercedes-Benz não se coibiu de «encolher» também o seu seis cilindros em linha (M 256) nos Classe S, GLS e agora também no GLE.

página da Mercedes-Benz China, com o S 400.
© Mercedes-Benz S 400, equipado com seis cilindros, mas com 2,5 l; é o degrau de acesso ao Classe S na China.

No resto do mundo o seis cilindros da Mercedes apresenta 3,0 l de cilindrada, mas na China este fica-se pelos 2,5 l.

As designações usadas para identificar a variante mais pequena não diferem das que já conhecemos, por exemplo: S 400 e S 450.

No caso dos 450, o mais pequeno 2,5 l consegue até igualar a potência e binário debitados pelo maior 3,0 l: 367 cv e 500 Nm. Os 400 vêm os seus números reduzidos para 313 cv e 450 Nm.

Ainda assim, os 2,5 l deste seis cilindros estão longe de impressionar. Nos anos 80 e 90 tivemos motores V6 com apenas 2,0 l — Alfa Romeo e Maserati —, também para «fugir» aos impostos. A Mazda encolheu o V6 até aos 1,8 l e a Mitsubishi até aos 1,6 l (!).


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