Audi Prologue: analisámos o futuro da Audi

As razões por detrás desta solução prendem-se pelo desejo de Marc Lichte querer um pilar C que se alongasse em direcção à traseira, do tipo fastback, para garantir linhas mais dinâmicas. Por outro, pretendia uma maior abertura da bagageira – só a tampa da mala abre, com o óculo traseiro a ser fixo – por imperativos práticos. Apesar da evocação galesa, é uma solução que combina eficazmente necessidades estéticas e práticas.

Interior

A horizontalidade das linhas marca igualmente o interior. Definido por uma série de extensas e bem definidas linhas horizontais, definindo camadas e reflectindo a largura do Audi Prologue, em combinação com os materiais empregues e os tons claros, obtém-se um interior luminoso e arejado, com ótima percepção de espaço.

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O interior do Audi Prologue também tenta fundir a sua arquitectura com a sua operação num elemento único e coeso. As saídas de ventilação estão perfeitamente integradas e praticamente dissimuladas nos elementos estruturantes, e os botões são escassos, substítuidos por uma série de ecrãs tácteis até de formatos pouco convencionais para um resultado final harmonioso.

Destacam-se o ecrã dobrável no túnel central em OLED (organic light emitting diodes), e o largo ecrã em frente do passageiro, que permite controlar desde a climatização até à inserção de destinos no sistema de navegação, podendo-os passar ao condutor com um simples movimento de swipe, como se tratasse de um smartphone ou tablet.

Fernando Gomes

Entrou no universo dos automóveis através do design, hoje expressa a sua paixão pelo automóvel na escrita.

Apresentação, Audi, Audi Prologue, Salão de Los Angeles