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Guia de Compra

Estes são os 9 automóveis elétricos mais baratos do mercado

Atualmente há automóveis elétricos para (quase) todos os gostos e carteiras e neste guia de compra reunimos os mais baratos do mercado.

Peugeot e-208 GT

Apesar de reunirmos nesta lista os automóveis elétricos novos mais baratos no mercado nacional, rapidamente se constata que o preço apresentado por quase todos ainda está fora do alcance da larga maioria das carteiras.

Contudo, não tem sido impedimento para o aumento crescente das vendas de ano para ano.

O preço elevado reflete, sobretudo, o custo da tecnologia elétrica que ainda é bastante superior ao da tecnologia dos motores de combustão, com o seu preço a ser particularmente influenciado por um dos seus componentes mais importantes: as baterias.

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novo renault zoe 2020
Renault Zoe continua a ser um dos elétricos mais vendidos em Portugal.

A tendência para a restante década é uma de redução dos preços dos automóveis elétricos, com promessas de mais propostas abaixo dos 25 mil euros (sem incentivos) por vários construtores, como a Volkswagen e a Renault.

Mas, por enquanto, é esta a realidade que temos, onde estabelecemos um teto máximo de 35 mil euros para agregar esta lista de modelos. No entanto, são várias as marcas que têm a decorrer campanhas promocionais que permitem reduções de vários milhares de euros aos preços aqui apresentados.

DACIA SPRING

Desde 19 600 euros

O Dacia Spring é, de longe, o automóvel elétrico mais barato à venda no mercado português. No total está disponível em três versões: Essential, Expression e na versão comercial Cargo.

Seja qual for a sua versão, o Spring apresenta-se sempre com um motor elétrico com 44 cv (30 cv quando selecionamos o modo ECO) e 125 Nm. A alimentá-lo temos uma pequena bateria com 27,4 kWh que anuncia uma autonomia de 230 km de autonomia em ciclo combinado WLTP (305 km em WLTP cidade).

Num terminal de carga rápida DC com 30 kW de potência a bateria recarrega até 80% em menos de uma hora; numa wallbox de 7,4 kW carregar totalmente a bateria demora até cinco horas; numa tomada de 3,7 kW, o tempo sobe para aproximadamente 8h30min; e numa tomada de 2,3 kW são precisas menos de 14h.

SMART EQ FORTWO

Desde 23 160 euros

Disponível apenas como elétrico desde 2020, o Smart EQ fortwo é atualmente o único modelo da gama da marca alemã em comercialização. O forfour já não é comercializado e o novo #1 só chega no início de 2023.

Na base do EQ fortwo está um motor elétrico de 60 kW (82 cv) alimentado por uma bateria de iões de lítio de 17,6 kWh que permite percorrer até 159 km entre carregamentos.

A bateria pequena faz com que os tempos de carregamento sejam baixos. Equipado de série com um carregador de bordo de 4,6 kW, o EQ fortwo precisa de seis horas ligado a uma tomada doméstica para repor a totalidade da carga da bateria e apenas 3,5 horas para fazer o mesmo numa wallbox.

É ainda possível equipá-lo com um carregador de bordo de 22 kW que acelera os tempos de carregamento e permite passar dos 10% aos 80% da capacidade da bateria em apenas 40 minutos.

RENAULT TWINGO ELECTRIC

Desde 25 820 euros

O Renault Twingo Electric era, até à chegada do Dacia Spring, o automóvel elétrico mais barato do mercado. Agora já não detém esse título, mas continua a ser uma das formas mais acessíveis de aderir à mobilidade elétrica.

Disponível nas versões Techno e Urban Night, o Twingo Electric conta com um motor elétrico que impulsiona as rodas traseiras e debita 60 kW (82 cv) e 160 Nm de binário. A bateria de 22 kWh de capacidade permite uma autonomia de 190 km que sobem para os 270 km em percursos citadinos (WLTP cidade).

Numa tomada monofásica de 2,3 kW uma carga completa demora 15 horas. Numa tomada Green-Up ou numa wallbox monofásica de 3,7 kW demora oito horas, com esse tempo a ser reduzido para metade (4h) numa wallbox de 7,4 kW. Já num posto de carregamento de 11 kW, o Twingo Electric demora 3h15min a carregar e 1h30min num de 22 kW.

FIAT 500

Desde 26 500 euros

O Fiat 500 reinventou-se nesta nova geração e apresenta-se apenas como elétrico e com três carroçarias diferentes: a versão hatchback, a versão cabrio (500C) e a peculiar variante 3+1 que conta com uma pequena porta lateral adicional de abertura invertida, mas apenas do lado do passageiro.

Está disponível com dois motores: um com 70 kW (95 cv) associado a uma bateria de 23,8 kWh de capacidade ou um com 87 kW (118 cv) associado a uma bateria de 42 kWh. No primeiro caso a autonomia anunciada é de 180 km (240 km em cidade). No segundo ascende aos 320 km em ciclo WLTP combinado (400 km quando medido em ciclo urbano).

Quando equipado com a bateria maior, o 500 permite carregamentos até 85 kW (corrente contínua), bastando 35 minutos para carregar dos 0 aos 80% de capacidade. Já numa wallbox de até 7,4 kW são precisas seis horas para um carregamento completo. As versões com a bateria mais pequena só suportam carregamentos rápidos até 50 kW.

OPEL CORSA-E

Desde 31 395 euros

Disponível em quatro níveis de equipamento — Edition, Business, Elegance e GS Line —, o Opel Corsa-e assume-se não só como o elétrico da gama Corsa, mas também como a sua variante mais potente.

No total, o Corsa-e extrai 100 kW (136 cv) e 260 Nm do seu motor elétrico. A alimentá-lo temos uma bateria de 50 kWh que, graças a melhoramentos efetuados ao nível da eficiência, passou a oferecer este ano 359 km de autonomia em vez dos anteriores 337 km.

Carregar a bateria numa tomada doméstica demoram entre 25 horas (1,8 kW) e 5h15min (11 kW). Num carregador de 50 kW é possível repor 100 km de autonomia em 19 minutos e num de 100 kW bastam 30 minutos para carregar a bateria de 0 a 80%.

NISSAN LEAF

Desde 33 400 euros

O Nissan Leaf quase dispensa apresentações, tendo sido um pioneiro no mercado dos automóveis elétricos modernos. E é um dos raros elétricos por menos de 35 mil euros no mercado nacional que não é um citadino ou utilitário.

O modelo japonês está disponível em seis níveis de equipamento — Acenta, N-Connecta, Tekna, E+Acenta, E+ N-Connecta e E+ Tekna —, mas só os dois primeiros ficam abaixo do teto de preço que estabelecemos.

Em ambos os casos o Leaf conta com uma bateria de 40 kWh que alimenta um motor elétrico de 110 kW (150 cv) e permite uma autonomia máxima de 270 km. Já os Leaf com a bateria de 62 kWh de capacidade e 217 cv têm uma autonomia de 385 km, mas ultrapassam os 35 mil euros.

Regressando ao Leaf com a bateria de 40 kWh, esta pode ser carregada em 16 horas numa tomada de 3 kW ou em oito horas numa de 6 kW. Já num carregador rápido é possível repor 80% da capacidade da bateria em 40 minutos.

RENAULT ZOE

Desde 33 550 euros

O Renault Zoe foi um dos primeiros utilitários elétricos e desde então estabeleceu-se como um dos automóveis elétricos mais vendidos na Europa e em Portugal.

O modelo gaulês está disponível três versões distintas: E.V. 40 R110 Equilibre, E.V. 50 R110 Equilibre e E.V. 50 R135 Evolution.

Tendo em conta o teto máximo de 35 mil euros, só as versões E.V. 40 R110 e E.V. 50 R110 entram nesta lista, que contam com um motor com 80 kW (109 cv) de potência e 225 Nm de binário.

Onde ambas diferem é no tamanho da bateria que é de 41 kWh para o Zoe E.V. 40 R110 e de 52 kWh para o Zoe E.V. 50 R110, a que correspondem, respetivamente, 313 km e 395 km de autonomia.

Numa tomada convencional (2,2 kW) é preciso um dia inteiro para ir dos 0 aos 100% de carga; numa wallbox (7 kW) uma carga completa demora uma noite; num posto de carregamento (22 kW) repomos 120 km de autonomia numa hora; e num carregador rápido (até 50 kW) em 30 minutos temos mais 150 km de autonomia.

MG ZS EV

Desde 33 800 euros

Outrora associada a modelos de carácter desportivo, a «nova» MG — atualmente propriedade da chinesa SAIC — já chegou a Portugal e os automóveis elétricos já são uma das partes mais importantes da sua gama. Um deles é o MG ZS EV, um SUV compacto que também está disponível numa versão a gasolina.

Na sua variante elétrica, o ZS EV apresenta-se com uma bateria de lítio ferro fosfato com 50 kWh ou com uma bateria de iões de lítio de 70 kWh, sendo que apenas as versões com a bateria mais pequena custam menos de 35 mil euros.

Curiosamente, é a versão com a bateria de 50 kWh a mais potente da gama com 130 kW (177 cv), enquanto a variante com a bateria maior fica-se pelos 115 kW (156 cv).

A autonomia do MG ZS EV de 50 kWh é de 320 km e para carregar a bateria totalmente numa tomada de 7,4 kW vai demorar sete horas, enquanto num carregador rápido bastam 40 minutos para carregar dos 0 aos 80%.

Peugeot E-208

Desde 34 120 euros

Um dos automóveis elétricos mais vendidos em Portugal em 2021, o Peugeot e-208 encerra esta lista.

Mecanicamente é em tudo semelhante ao seu «primo alemão», o Corsa-e. Desta forma, o e-208 apresenta-se com 100 kW (136 cv) e 260 Nm e com uma bateria de 50 kWh de capacidade. Alvo de alguns melhoramentos no ano passado, o Peugeot e-208 passou a percorrer até 362 km com uma só carga (mais 22 km do que antes).

Quando chega a hora de o recarregar, o modelo francês aceita carregamentos até 100 kW, ou seja, podemos carregar a bateria dos 0 aos 80% em apenas 30 minutos. Já se optarmos por um carregador normal de 7,4 kW, são necessárias oito horas para uma carga completa enquanto numa tomada trifásica de 11 kW esse tempo reduz-se para os 5h15min.

As «menções honrosas»

Fora desta lista, mas com um preço base relativamente próximo dos 35 mil euros encontramos dois dos automóveis elétricos mais interessantes de conduzir: o MINI Cooper SE e o Mazda MX-30.

O Cooper SE está disponível a partir de 37 350 euros, oferece 184 cv e vê a sua bateria com 32,6 kWh oferecer-lhe uma autonomia entre 226 km e 233 km.

Já o Mazda MX-30 pode ser adquirido a partir de 37 317 euros e apresenta-se com uma bateria de iões de lítio de 35,5 kWh que permite percorrer até 200 km (265 km em cidade). Esta envia a sua energia a um motor com 145 cv e 271 Nm.

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Este é o Peugeot 106 Electric, o antepassado do e-208
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