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Beach Bot. Um robô para limpar as beatas de cigarros das praias

Beach Bot consegue apanhar as beatas de cigarro na praia e até pode retribuir os cidadãos que contribuírem na partilha de dados.

Beach Bot

A ideia de criar o Beach Bot surgiu quando Edwin Bos, viu o seu filho de quatro anos brincar na praia, nos Países Baixos, e acabou por apanhar várias beatas de cigarros com as mãos.

Umas poucas das estimadas 4,5 biliões (4 500 000 000 000) de beatas de cigarros que acabam como lixo em todo o mundo todos os anos, segundo um estudo brasileiro de 2019. E é um problema ambiental, estimando-se que estes resíduos constituídos por químicos e micro-plásticos levem 14 anos a desintegrar-se.

Edwin Bos, em conjunto com o seu colega empresário, Martijn Lukaart, acabaram por criar um robô — ambos fundaram a empresa TechTics para o desenvolver —, capaz de apanhar beatas de cigarros na areia da praia utilizando inteligência artificial.

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O Beach Bot, também conhecido como “BB”, usa câmaras para detetar beatas de cigarro que estejam à superfície, sobre a areia e, ao fazer um reconhecimento positivo, apanha-as utilizando um par de braços com dentes, como se fossem pentes, por onde a areia pode cair deixando apenas a beata presa no seu interior.

Os resíduos são devidamente armazenados no robô e, quando possível, depositados posteriormente em locais próprios.

Apoio da Microsoft

A Microsoft é um dos parceiros de desenvolvimento do projeto. Através da sua aplicação – Microsoft Trove App – as pessoas podem submeter fotografias de zonas específicas da praia onde existam beatas, que possam ser “apanhados” pelo robô.

Beach Bot

As fotografias submetidas são analisadas e nelas são procuradas as beatas dos cigarros, o que ajuda o Beach Bot a encontrá-las na vida real, treinando o seu algoritmo de deteção de imagem.

Caso a fotografia seja aceite, os utilizadores da aplicação são retribuídos com um valor simbólico de 0,25 dólares, o equivalente a 0,21 euros.

Beach Bot

De acordo com os membros do projeto, no primeiro teste, realizado em setembro do ano passado, o Beach Bot foi capaz de apanhar 10 beatas em 30 minutos — a bateria que o equipa permite uma hora de funcionamento.

No próximo teste o Beach Bot será acompanhado por mais dois robôs, de menor dimensão, que serão responsáveis por detetar antecipadamente onde estão os respetivos resíduos e “avisar” o robô principal onde se encontram, facilitando o seu trabalho e tornando a recolha mais rápida.

Beach Bot

De acordo com Edwin Bos, pretende-se que “no futuro os robôs detetem outros tipos de resíduos”.

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