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Trânsito em Lisboa. Moedas recusa implementar medidas antes de saber o seu impacto

Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, quer ainda saber a opinião dos lisboetas sobre as medidas aprovadas para o trânsito da cidade.

Praça do Marquês do Pombal em Lisboa
© Leandro Barreto / Unsplash

Crítico das restrições ao trânsito em Lisboa propostas pelo Livre (e já aprovadas pela Câmara Municipal de Lisboa), Carlos Moedas recusa-se a implementar estas medidas até conhecer os seus impactos e a opinião dos lisboetas.

A promessa foi feita pelo autarca no Fórum da TSF onde voltou a classificar a redução da velocidade e a proibição de circulação na Avenida da Liberdade aos domingos como uma decisão “grave” e que “não faz sentido”.

Segundo Carlos Moedas, “a medida só poder ser aplicada se tiver sustento (…) Como presidente da Câmara, posso pedir tudo aquilo que deve ser feito seja feito antes de implementar a medida. Enquanto não tivermos todos os dados reunidos e enquanto não tivermos ouvido as pessoas, não a implemento”.

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Marques de Pombal Lisboa 2018
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Rumo à neutralidade, mas de forma progressiva

Apesar de Carlos Moedas afirmar que a cidade de Lisboa tem de «caminhar» para a neutralidade carbónica e de que para tal é preciso tomar medidas, o autarca relembra que estas medidas sobre o trânsito “têm de ser progressivas e têm de ser tomadas com as pessoas”.

Carlos Moedas recorda ainda que após a pandemia “é preciso recuperar a economia”, e que o custo estimado do encerramento da Avenida da Liberdade por um só dia é de cerca de “10 mil euros”, representando um impacto económico que traz consigo “risco de despedimentos”.

Já no que respeita à redução dos limites de velocidade, o autarca lisboeta defende que “ter os carros quase parados ainda cria maiores problemas de poluição”.

Segundo Carlos Moedas “tem de haver consulta pública”, com o autarca a afirmar que “muitas coisas que não foram estudadas”. Por isso, indica que “o primeiro ponto será recolher dados, consultar as pessoas, os próprios serviços e a polícia municipal”.

Fonte: TSF

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