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Radares

Em França há carros-radar privados, e tu podes conduzi-los

Nas estradas da região da Bretanha, em França, circulam carros-radar conduzidos não pela polícia, mas por comuns cidadãos. Fica a conhecer como funciona este sistema.

Na guerra aos “aceleras” são várias as armas usadas pelas autoridades. Agora aos radares fixos e móveis juntam-se carros-radar privados, conduzidos não por agentes da polícia, mas sim por comuns cidadãos.

A medida começou a ser implementada em janeiro deste ano, na região da Bretanha com 18 carros-radar privados.

Ao contrário do que normalmente acontece com os carros-radar conduzidos por polícias que circulam em média cerca de uma hora por dia, estes podem circular todos os dias até oito horas por dia, de dia ou de noite, ajudando assim a aumentar o controlo do excesso de velocidade naquela região francesa.

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De acordo com as autoridades francesas, o objetivo passa por libertar os polícias para outro tipo de tarefas.

De quem são os carros?

Segundo adianta a versão gaulesa da Motor1, estes carros-radar continuam a ser propriedade do Estado, sendo os percursos percorridos determinados pelas autoridades.

Assim sendo, o que muda é o responsável pela exploração e gestão desta frota. Esta passa a estar na mão de empresas privadas. O retorno destas empresas não está de nenhuma forma ligado à receita gerada pelas infrações, mas sim ao número de quilómetros percorridos, valor que é definido pelo Estado.

E mesmo os quilómetros a percorrer são determinados à partida como os percursos. Se o veículo a cargo de determinada empresa privada percorrer uma distância inferior à estabelecida também receberá menos, mas, por outro lado, se percorrer mais não vai receber mais por isso, podendo até envolver um pagamento de uma multa.

Para além de serem responsáveis pela exploração e gestão dos carros-radar, estas empresas têm ainda a obrigação de recrutar e contratar os condutores, não tendo estes cidadãos qualquer ligação ás forças policiais.

Quando detetam um veículo em excesso de velocidade, nem o condutor dos carros-radar, nem o infrator se apercebem disso, pois os radares usados usam um sistema de infravermelhos em vez do habitual flash. As empresas privadas também não têm acesso aos dados capturados. Caso haja alguma transgressão, os dados são automaticamente enviados de forma encriptada para as autoridades.

Já no que diz respeito à margem de tolerância dos carros-radar as autoridades francesas indicam que esta é o dobro da apresentada pelos radares convencionais.

Fonte: Motor1 França.


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