Akio Toyoda sem ressentimentos: “Nissan nunca abordou a Toyota para uma fusão”

O setor automóvel continua a assistir a uma crescente formação de alianças e fusões. Após o recente anúncio da potencial fusão entre a Nissan e a Honda, surgiram especulações sobre se a Toyota, o maior construtor do mundo, teria sido considerada como uma possível parceira, no lugar da Honda.

Durante o CES 2025, em Las Vegas, o presidente da Toyota, Akio Toyoda, esclareceu que “a Nissan nunca abordou a Toyota para uma fusão”.

O presidente sugeriu que essa ausência pode ter sido influenciada por questões legais: “Mesmo que tivessem considerado a possibilidade, estariam a violar leis anti-monopólio. Por isso, podem ter desistido mesmo antes de avançarem”.

Apesar de tudo, Toyoda expressou entusiasmo em relação à potencial fusão entre a Nissan e a Honda: “Estou curioso para ver como irão colaborar e que produtos competitivos irão criar. Se desta fusão saírem produtos interessantes e competitivos, eu acho que isso será uma coisa boa para a concorrência, não só no Japão, como no mundo”.

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Além da Nissan e da Honda, a Toyota também continua a reforçar as relações com outros construtores, com os quais já tem parcerias: a Subaru, a Mazda e a Suzuki.

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Akio Toyoda chamou ainda atenção para o facto do mercado automóvel estar a mudar drasticamente. Segundo o presidente, o mercado deixou de ser menos sobre quem consegue ganhar mais quota e pequenas mudanças, e mais sobre transformação total.

“A natureza da competição está a mudar. Agora a competição foca-se mais na maneira como as empresas conseguem reinventar os automóveis em si.”

Akio Toyoda, presidente da Toyota

Fusão entre Nissan e Honda

A Honda e a Nissan assinaram um memorando de entendimento para uma potencial fusão no dia 23 de dezembro do ano passado. A decisão final sobre o avanço ou não desta fusão só acontecerá algures durante este mês.

E só em junho de 2025 deverá ser apresentado o acordo definitivo entre os dois construtores, juntamente com o plano de transferência de participações — a Honda deverá ser a parte dominante.

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