Cinto de segurança? Nunca mais teremos de o usar e os chineses explicam porquê

Cinto de segurança, essa coisa chata que teima em apertar-nos, salvar-nos da projeção do nosso corpo em caso de acidente ou que faz “claq!” quando se coloca e nos automóveis mais recentes, um “biiiiipppp” ensurdecedor quando não é detetado o seu uso com o carro em movimento. Quem é nunca tentou enganar esse som irritante? Nos primeiros modelos equipados com detetor do cinto do condutor, carregando fixamente no botão do cinto de segurança, conseguíamos enganar o sistema. Falha plausível, numa altura em que só por “apitar” já era considerado um avanço significativo. Mais tarde isso já não seria possível, mas surgia uma técnica ainda mais incrível de enganar o sistema.

Como os construtores se aperceberam da falibilidade do sistema que tinham criado, decidiram usar outro, não tão fácil de identificar mas extremamente estúpido quando possível de contornar – um detetor de peso no banco do condutor, ainda hoje utilizado. É difícil encontrar um modelo recente que não use este sistema, mas ainda há alguns em que este é falível – basta levantarmos um bocado o corpo que o sistema deixa de se manifestar, que é como quem diz: “este carro está a circular mas ninguém o está a conduzir”.

Esqueçam tudo isto, esqueçam os barulhos, o “claq!” e o “biiiiipppp” porque na China já há quem conduza sem cinto e os especialistas que a Razão Automóvel contratou para avaliar o impacto deste produto na Europa, já estão a estudar como o importar – é a T-shirt cinto!

A t-shirt cinto é a derradeira, a fantástica, a poderosíssima ferramenta para permitir o máximo conforto e segundo quem já a experimentou, muita boa a enganar as autoridades. Agora que já perceberam que isto é uma piada, acreditem, na China estas t-shirts foram notícia nos telejornais. Por incrível que possa parecer existem mesmo e levaram muitos curiosos inconscientes a testar a sua eficácia junto das autoridades.

*Os cintos de segurança salvam vidas e são obrigatórios para todos os passageiros”

Diogo Teixeira

Co-fundador e Publisher da Razão Automóvel.

Quando nas primeiras memórias de infância os automóveis estão sempre presentes, não há nada a fazer: é uma paixão para a vida. Reza a lenda que aos 4 anos sabia a marca de todos os carros que via na rua.

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