Citroen C1 renova-se para a selva urbana

Citroen C1 renova-se para a selva urbana

Chegou a vez da Citroen desvendar o novo Citroen C1, o citadino da marca. Promete mais eficiência, menores custos de utilização e maior potencial de personalização.

O segundo dos trigémeos Toyota-PSA é dado a conhecer. Após divulgação das imagens do Peugeot 108, chegou a vez de conhecer a face do Citroen C1. É já na próxima semana que os trigémeos deverão estar todos presentes no Salão de Genebra, incluindo o ainda desconhecido terceiro elemento desta parceria, o Toyota Aygo.

Tal como o Peugeot 108, o novo Citroen C1 apresenta-se em carroçarias de 3 e 5 portas, e ainda com a possibilidade da presença de um teto em lona, numa versão devidamente intitulada Airscape. As dimensões são bastante compactas, com 3.46m de comprimento 1.62m de largura e 1.45m de altura. Com dimensões diminutas como esta, a cidade é o seu palco de eleição, com manobrabilidade acrescida graças a um raio de viragem de apenas 4.8m. Também a capacidade da bagageira aumentou, de 139 para 196 litros, atenuando as críticas apontadas ao actual C1.

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As motorizações serão inicialmente duas, ambas de 3 cilindros a gasolina. A primeira, com apenas 1 litro de capacidade tem 68cv. A segunda, é o já conhecido 1.2 de 82cv e 118Nm, da família PureTech. Associado ao motor 1.0 existirá uma versão específica, com transmissão manual de 5 velocidades e sistema start-stop, denominada e-VTi 68 Airdream, recebendo também pack aerodinâmico exclusivo para a obtenção de valores de consumos e emissões referenciais, mas curiosamente, ainda não anunciados. Como referência, o 1.2 anuncia 4.3l/100km e apenas 99g CO2/km. Também, em opção, o Citroen C1 poderá vir com uma transmissão manual automatizada, chamada ETG (Efficient Tronic Gearbox).

Quando se fala em citadinos, performances costumam ficar em segundo plano, mas com peso anunciado para a versão de acesso de apenas 840kg, não deverão ser excessivamente pachorrentos. Os 82cv do 1.2 já permitem, por exemplo, 11 segundos dos 0 aos 100km/h.

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O que se destaca no novo C1 é, sem dúvida, a estética bem mais vincada e com superfícies mais sofisticadas, com a frente a interpretar de forma mais individualista a nova face da marca, demonstrando forte personalidade. As luzes diurnas são em LED, e na traseira encontramos ópticas com efeito 3D. A marca anuncia 8 novas cores, e também carroçarias bicolores.

Ainda não foram divulgadas imagens do interior, mas a Citroen já anunciou a presença de um écran de 7″, que deverá agrupar conjunto de funções, onde se inclui rádio, telefone, reprodutor de video e computador de bordo. Também permite uma funcionalidade identificada como Mirror Screen, que permite reflectir o conteúdo do seu smartphone para o écran central do carro.

O actual Citroen C1 conseguiu, desde 2005, colocar mais de 760 mil unidades na estrada e é de esperar que o novo C1 consiga suplantar essa marca, já que o segmento A continua a crescer em cota e vendas no mercado europeu. Conseguirão os trigémeos destronar o Fiat 500 e o Fiat Panda, reis absolutos do segmento?