Notícias Cabelos ao vento. 15 descapotáveis usados até 20 mil euros, com menos de 10 anos

Guia de compra

Cabelos ao vento. 15 descapotáveis usados até 20 mil euros, com menos de 10 anos

À procura daquele descapotável para calmos passeios de cabelos ao vento ao pôr-do-sol? Escolhemos 15 propostas até 20 mil euros e 10 anos de idade.

Descapotáveis usados

O calor já se faz sentir, o verão aproxima-se a passos largos e dá mais vontade de sair à rua. Para completar o “ramalhete” só falta mesmo um descapotável para aquela saída matinal até à praia, ainda com a temperatura fresca, ou um passeio em toada calma por uma marginal qualquer ao pôr-do-sol…

Hoje em dia os modelos descapotáveis são muito menos do que os que havia há 10-15 anos. E a maioria dos novos modelos descapotáveis que encontramos à venda, por norma, habitam as camadas mais elevadas da hierarquia automóvel.

Por isso mesmo, fomos à procura de descapotáveis usados. Ao contrário dos descapotáveis onde o céu é o limite quando recolhemos a capota, colocámos um teto máximo no valor e idade dos modelos reunidos: 20 mil euros e 10 anos de idade.

TENS DE VER: Lembras-te quando as capotas metálicas eram a “última bolacha do pacote”?
Mini Cabriolet 25 Anos 2018

Quisemos manter o orçamento e a idade em valores razoáveis, e já deu para reunir uma série de modelos sem teto, bastante diversos, capazes de ir aos encontro dos gostos, necessidades e até orçamentos de muitos.

Primeiro: cuidado com a capota

Se estás interessado em comprar um descapotável usado, além de todos os cuidados que devemos ter quando compramos veículos usados, no caso dos descapotáveis temos a “complicação” adicional da capota. É vital que verifiques a boa condição desta, pois a sua reparação ou até substituição não é barata.

Peugeot 207 cc

Não interessa se é de lona ou metálica, de abertura manual ou elétrica, ficam aqui algumas dicas:

  • Se a capota for elétrica, verificar se o comando/botão funciona corretamente;
  • Ainda nas capotas elétricas, verifica se a ação do motor elétrico que as opera continua suave e silencioso;
  • Caso a capota seja de lona, verifica se o tecido não encolheu com o tempo, apresenta danos ou marcas de desgaste excessivas;
  • Verifica se, com a capota colocada, os trincos a mantêm presa;
  • Será que ainda é capaz de evitar infiltrações? Verifica o estado das borrachas.
VÊ TAMBÉM: Aston Martin Vantage Roadster. A capota mais rápida do “oeste”

ROADSTERS

Começamos com a forma mais pura dos automóveis sem teto. A este nível, estamos a falar de modelos compactos em dimensão, sempre com dois lugares — afinal… são roadsters —, e com forte tónica na dinâmica. Entre os modelos sem capota, são aqueles que costumam oferecer a experiência mais entusiasmante de condução.

Mazda MX-5 (NC, ND)

Teríamos de começar pelo Mazda MX-5, o roadster mais vendido de sempre e um modelo que reúne mais caraterísticas desejáveis do que apenas a de podermos circular de cabelos ao vento: o seu fator de entretenimento ao volante é bastante elevado.

A nossa preferência vai para o ND, a geração ainda em comercialização, uma excelente escola para quem se quer também iniciar no mundo RWD (tração traseira). Mas o NC continua a ser, provavelmente, o MX-5 mais “user-friendly” de todos.

TENS DE VER: Qual é o melhor Mazda MX-5? Testámos todas as gerações

Mini Roadster (R59)

O irmão mais rebelde dos Mini a céu aberto — mais baixo que o Mini Cabrio e apenas dois lugares —, foi vendido apenas durante três anos (2012-2015). É um tração dianteira, mas isso nunca foi impedimento para o Mini garantir uma experiência de condução vivaz. Além disso, para quem procura performance acima da do MX-5, encontra-a no Mini Roadster.

Entre as motorizações que encaixam nos valores que definimos, temos o Cooper (1.6, 122 cv), o vitaminado Cooper S (1.6 Turbo, 184 cv), e até o (ainda estranho para um roadster) Cooper SD, equipado com um motor Diesel (2.0, 143 cv).

ALTERNATIVAS: A bater nos 20 mil euros começam a surgir um ou outro Audi TT (8J, 2ª geração), BMW Z4 (E89, 2ª geração) e Mercedes-Benz SLK (R171, 2ª geração) que terminou a sua produção precisamente em 2010. No entanto, há mais diversidade de propostas acima do nosso limite monetário.

A NÃO PERDER: Coupés dos anos 90 (parte 1). Lembras-te de todos eles?

CAPOTA DE “LONA”

Aqui encontramos os descapotáveis mais… tradicionais. Derivados diretamente de familiares compactos ou utilitários, adicionam a versatilidade de dois lugares adicionais — apesar de nem sempre serem usáveis como o pretendido.

Audi A3 Cabriolet (8P, 8V)

Já é possível adquirir a última geração do A3 descapotável, que surgiu em 2014, mas o mais certo é haver um maior número de unidades à escolha se recuarmos uma geração (2008-2013).

E a larga maioria dos que encontrámos, não interessa a geração, vêm com motorizações Diesel: desde o saudoso 1.9 TDI (105 cv), ao mais recente 1.6 TDI (105-110 cv). A gasolina não deixa de haver variedade: 1.2 TFSI (110 cv) e 1.4 TFSI (125 cv).

VÊ TAMBÉM: Audi A3 Sportback já chegou a Portugal. Fica a saber os seus preços

BMW Série 1 Cabrio (E88)

É o único tração traseira que vão encontrar, é também o descapotável com o desenho mais controverso e, curiosamente, pelos valores que definimos, só conseguimos encontrar motorizações Diesel. O 118d (2.0, 143 cv) é o mais comum, mas também não foi muito difícil cruzarmos-nos com o mais potente 120d (2.0, 177 cv).

VÊ TAMBÉM: Testámos o BMW Z4 sDrive20i. É preciso mais?

Mini Cabrio (R56, F57)

Aplica-se quase tudo o que dissemos para o Mini Roadster, com a diferença de que aqui temos dois lugares adicionais e mais escolha em motorizações: One (1.6, 98 cv) e Cooper D (1.6, 112 cv).

A geração ainda em comercialização, F57, também já “encaixa” nos valores que definimos. Por enquanto, e até ao teto máximo de 20 mil euros, é possível encontrá-lo disponível nas versões One (1.5, 102 cv) e Cooper D (1.5, 116 cv).

VÊ TAMBÉM: O mais potente, radical e… esgotado. Ao volante do MINI JCW GP

Volkswagen Beetle Cabriolet (5C)

Não é só o Mini Cabrio a apelar à nostalgia com as suas linhas retro. O Beetle é a segunda reincarnação do histórico Carocha e os seus traços não podiam ser mais distintos. Baseado no Golf, é possível adquiri-lo com uma motorização a gasolina, 1.2 TSI (105 cv), ou uma Diesel, 1.6 TDI (105 cv).

TENS DE VER: O adeus final e emocional da Volkswagen ao Carocha

Volkswagen Golf Cabriolet (VI)

O legado do Golf nos descapotáveis, tal como o do Carocha, prolonga-se na história. Não houve versões descapotáveis em todas as gerações do Golf, e a última que vimos era baseada na sexta geração do modelo — o Golf 7 não teve, e o Golf 8 também não irá ter.

Partilha com o Beetle as suas motorizações, mas o mais certo é só encontrarem 1.6 TDI (105 cv) à venda, a variante mais popular.

VÊ TAMBÉM: Novo Golf GTI retira 3,9s por volta ao “velho” GTI na pista de testes da Volkswagen

ALTERNATIVAS: Se procuram mais espaço, conforto e até requinte, abaixo da marca dos 20 mil euros e até 10 anos começam a surgir alguns exemplares do segmento acima: Audi A5 (8F), BMW Série 3 (E93) e até Mercedes-Classe E Cabrio (W207). Existe ainda o Opel Cascada, mas vendeu tão pouco em novo, que torna-se uma missão (quase) impossível encontrá-lo em usado.

CAPOTA METÁLICA

Foram um dos fenómeno do início do séc. XXI. Pretendiam juntar o melhor dos dois mundos: circular de cabelos ao vento, com a segurança (aparentemente) acrescida de um teto metálico. Hoje em dia desapareceram quase por completo do mercado: apenas o BMW Série 4 se mantém fiel a esta solução.

Peugeot 207 CC

O antecessor, o 206 CC, foi efetivamente o modelo que despoletou a “febre” do mercado pelos descapotáveis com capota metálica. O 207 CC quis continuar esse sucesso, mas entretanto, a moda começou a definhar. No entanto não faltam unidades à venda, sempre com o 1.6 HDi (112 cv).

VÊ TAMBÉM: Renault Clio vs Peugeot 208. QUAL É O MELHOR?

Peugeot 308 CC (I)

O 207 CC é demasiado pequeno para as vossas necessidades? Talvez valha a pena considerar o 308 CC, maior em todas as dimensões, mais espaçoso e confortável, e também apenas vendido com um só motor… ao que parece, pois só encontrámos à venda o mesmo 1.6 HDi (112 cv) do 207 CC.

VÊ TAMBÉM: Peugeot 308 PSE. Rival francês do Golf R poderá ter mais de 300 cv

Renault Mégane CC (III)

Também a Renault seguiu o seu arquirrival gaulês na moda das carroçarias coupé-cabrio, e tal como vimos na Peugeot (307 CC e 308 CC) deu também para duas gerações de modelos. A que recebe a nossa atenção é a que deriva da terceira geração do Mégane e última.

Ao contrário do 308 CC, pelo menos encontrámos à venda não só o 1.5 dCi (105-110 cv), como também Mégane CC com o 1.2 TCe (130 cv).

VÊ TAMBÉM: Plano de redução de custos da Renault põe futuro da Alpine em risco?

Volkswagen Eos

Este é… especial. Produzido exclusivamente em Portugal para o resto do mundo, é também um dos mais agradáveis descapotáveis ao olho com capota metálica que saiu para o mercado. E é o terceiro Volkswagen descapotável desta lista… Que contraste para os dias de hoje.

Vão conseguir encontrar o omnipresente Diesel, aqui na versão 2.0 TDI (140 cv), mas também encontram várias versões do 1.4 TSI (122-160 cv), que até pode ser menos económico, mas será certamente mais agradável ao ouvido.

TENS DE VER: O T-Roc Cabrio é o único descapotável da Volkswagen que podes comprar. E nós já o conduzimos

Volvo C70 (II)

O Volvo C70 substituiu de uma assentada os antecessores C70 Coupé e Cabrio devido à sua capota metálica — o mais elegante deste tipo de descapotáveis? Talvez.

Também aqui a “febre” Diesel que avassalava a Europa quando era novo se faz sentir quando procuramos o C70 nos classificados: só encontramos motores Diesel. Desde o 2.0 (136 cv) ao 2.4 (180 cv) com cinco cilindros.

TENS DE VER: Prometido, cumprido. Todos os Volvo vêm agora limitados a 180 km/h

QUASE DESCAPOTÁVEIS

Não são verdadeiros descapotáveis, mas ao estarem equipados com tetos de abrir em lona que se estendem por todo o tejadilho, permitem também usufruir do prazer de circular de cabelos ao vento.

Fiat 500C

É provável que encontrem mais 500C à venda nos sites de classificados que todos os outros modelos aqui reunidos juntos. O simpático e nostálgico citadino, mesmo nesta versão semi-descapotável, continua tão popular como sempre foi.

Com o limite de 20 mil euros imposto até será possível comprá-lo como novo, mas se não querem gastar tanto, o que não falta é escolha. O 1.2 (69 cv) a gasolina é o mais comum, mas também não será difícil encontrar versões a gasóleo 1.3 (75-95 cv), que além dos baixos consumos garante também melhores prestações.

VÊ TAMBÉM: Apenas em elétrico. O Novo 500 já pode ser pré-reservado

Abarth 595C

O 500C é demasiado lento? A Abarth colmata essa lacuna com o pocket-rocket 595C. Sem dúvida muito mais animado e com uma nota de escape bem grave. O único motor disponível é o característico 1.4 Turbo (140-160 cv).

RECORDA: Piloto por um dia ao volante do Abarth 695 Biposto

Smart Fortwo Cabriolet (451, 453)

Outro modelo bastante popular nas nossas cidades. Dentro dos parâmetros que definimos, além da segunda geração do pequeno Fortwo também já é possível encontrar a geração atualmente em comercialização.

Variedade de motorizações não faltam. Na segunda geração temos a gasolina pequenos 1.0 (71 cv) e a gasóleo ainda mais pequenos 0.8 (54 cv). Na terceira e atual geração, já com motor Renault, temos os 0.9 (90 cv), 1.0 (71 cv), e até já começam a aparecer Fortwo elétricos (82 cv).

TENS DE VER: Adeus, combustão. Conduzimos o renovado Smart elétrico, o único que podes comprar

ALTERNATIVA: Seja como Citroën DS3 Cabrio ou DS 3 Cabrio, apesar de mais raro, tem a vantagem de oferecer mais espaço que os citadinos acima. Só encontrámos unidades com o 1.6 HDi (110 cv).