Adeus DS 7 Crossback, olá DS 7. O SUV da DS Automobiles renovou-se e ganhou novos argumentos para dar “luta” num dos segmentos mais competitivos da indústria, o dos SUV de segmento C.
E a maior novidade está logo no nome, que perdeu a denominação Crossback, passando a chamar-se apenas DS 7. A justificação é simples: uniformizar a gama da marca, que conta com o DS 3 Crossback, DS 4 e DS 9.
Fomos a Paris para ver em primeira mão o restyling do DS 7, que se apresenta com uma imagem retocada, com materiais ainda mais nobres e elegantes no habitáculo e com uma versão híbrida plug-in com 360 cv.
A NÃO PERDER: Já testámos o DS 9 E-Tense de 360 cv. O mais potente de sempreApresentado em 2017, este foi o primeiro modelo criado de raíz para a DS e desde então já vendeu mais de 120 000 exemplares, número que faz dele o best-seller da gama atual da fabricante gaulesa.
Mas apesar deste registo, a idade já começava a pesar e a DS Automobiles sentiu necessidade de o atualizar e de lhe refrescar a “cara”.
Imagem renovada para o SUV francês
E as alterações começam logo na dianteira, sobretudo ao nível da grelha, que adota o desenho mais estrutural e mais agressivo que já tínhamos visto no DS 4.
Depois, destaca-se a nova assinatura luminosa a que a DS chama de Pixel LED VISION 3.0, que beneficia das novas luzes diurnas verticais — DS Light VEIL — para dar a este DS 7 uma identidade bem distinta.
As tradicionais DS Wings também foram redesenhadas e podem agora ser decoradas com um acabamento escurecido, que confere um caráter mais desportivo ao SUV da marca francesa.
Na traseira o maior destaque vai para a inscrição que surge ao centro: deixa de aparecer “Crossback” para se ler “DS Automobiles”. O portão traseiro também foi redesenhado, ganhou vincos mais pronunciados e foi ligeiramente alongado.
De perfil as atenções vão para as molduras dos vidros e para as barras de tejadilho, que agora podem surgir em preto, e para a nova oferta de jantes, que arrancam nas 18” e podem ir até às 21”.
Interior também evoluiu
No habitáculo, as formas gerais foram mantidas e as grandes novidades passam pela oferta de novos materiais e pelo reforço tecnológico.
A NÃO PERDER: Não estão a ver mal. A Citroën DS/ID Break tinha duas chapas de matrícula atrásNo que aos acabamentos diz respeito, existem opções para todos os gostos, desde o couro das versões mais elegantes até à microfibra das variantes de cariz mais desportivo.
Comum a todos os níveis de equipamento é a atenção ao detalhe e a qualidade de todos os acabamentos, que é perceptível desde o primeiro momento em que nos sentamos dentro deste SUV francês.
Destaque também para os dois ecrãs de 12” que surgem à frente do condutor: um assume as vezes de painel de instrumentos digital; outro faz as vezes de ecrã multimédia.
Mais tecnologia
O renovado DS 7 introduz tecnologias como o DS Active Scan Suspension, que analisa a estrada à nossa frente e ajusta o amortecimento de cada uma das rodas, e a DS Night Vision, uma câmara de infravermelhos que consegue detetar ciclistas, peões e animais até 100 metros de distância.
A somar a isso conta com os sistemas DS Driver Attention Monitoring e DS Drive Assist, tecnologias que lhe permitem reivindicar o nível 2 de condução semiautónoma.
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Novidades também nos motores
No que às motorizações diz respeito, o DS 7 vai chegar ao nosso país com um motor Diesel, o 130 BlueHDi, e com três versões híbridas plug-in, com 225, 300 e 360 cv de potência máxima combinada.
A variante E-TENSE 225, com apenas duas rodas motrizes, recorre a um motor a gasolina PureTech de 180 cv e a um motor elétrico — montado na dianteira — que produz o equivalente a 110 cv, para uma potência máxima combinada de 225 cv.
LEIAM TAMBÉM: DS, Opel e Lancia. Topos de gama confirmados e são todos crossovers elétricosJá a as variantes E-TENSE 4×4 300 e 360, que tal como o nome sugere apresentam tração às quatro rodas, recorrem a dois motores elétricos (com 110 e 112 cv, um por eixo) e a um motor PureTech 200 para produzir um máximo de 300 e 360 cv, respetivamente.
Comum a todas as versões é o facto de este DS 7 recorrer sempre a uma caixa automática de oito velocidades e a uma nova bateria de 14,2 kWh que permite uma autonomia em modo 100% elétrico de até 65 km na versão 225 e de até 57 km na variante 360.
Versão 360 tem afinação específica
A versão DS 7 E-TENSE 4×4 360, com 360 cv de potência máxima combinada e 520 Nm de binário máximo, motorização que já tínhamos testado no DS 9, conta com várias particularidades que fazem dela a proposta mais desportiva da gama.
A NÃO PERDER: A partir de 2024 todos os novos DS lançados serão apenas e só elétricosImporta dizer que a diferença de potência entre as versões E-TENSE 4×4 300 e 360 se deve apenas à gestão eletrónica, já que os três motores que as animam são exatamente os mesmos.
O que muda?
Mas afinal, o que muda na versão E-TENSE 4×4 360 do DS 7? Bem, além da diferença de potência, destaca-se de imediato o novo mapeamento do motor por parte da DS Performance e a otimização do fluxo de energia.
https://youtu.be/wSJg-32Z-FY
A isso junta-se ainda uma menor altura ao solo (menos 15 mm), vias dilatadas (mais 24 mm à frente e mais 10 mm atrás), discos de travão dianteiros com 380 mm de diâmetro e pinças específicas.
Destaca-se também a nova pintura Lacquered Grey, as novas jantes exclusivas de 21” e os acabamentos exteriores em preto, que acrescentam mais dinamismo e caráter à versão mais potente do DS 7, que reclama um tempo de apenas 5,6s na aceleração dos 0 os 100 km/h.
Quando chega?
O novo DS 7, que é feito em Mulhouse, em França, só vai chegar a Portugal no próximo mês de outubro. Para já ainda não são conhecidos os preços.
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Mais potente que nunca. Fomos conhecer o novo DS 7
O DS 7 foi renovado, perdeu a inscrição Crossback e ganhou ainda mais argumentos para enfrentar a concorrência.
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