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Produtora de Velocidade Furiosa reclama pagamento em atraso ao Estado português

A Sagesse Productions, uma das produtoras do Velocidade Furiosa, reclama que o Estado português tem "pagamentos em atraso há mais de um ano".

Vin diesel Velocidade Furiosa

Em 2022, Portugal foi um dos países escolhidos para gravar o 10.º capítulo da saga Velocidade Furiosa. Realizado por Louis Leterrier, o “Fast X” encontrou na zona ribeirinha de Almada e no túnel de Castro de Aire dois dos locais para a gravação das aventuras de Dominic Toretto (Vin Diesel) e companhia.

Agora, quase dois anos depois da rodagem de Velocidade Furiosa em Portugal, uma das produtoras da saga, a Sagesse Productions, veio reclamar que ainda não recebeu os incentivos aprovados para a realização do Velocidade Furiosa X no nosso país.

Sofia Noronha, da Sagesse Productions, em declarações ao Observador, afirma que está quase há um ano para receber a respetiva devolução.

Fast X poster antevisao
© Universal Pictures

Este apoio, apelidado de cash rebate, pertence ao Fundo do Apoio ao Turismo e ao Cinema, e funciona como um incentivo fiscal para produções de cinema, nacionais ou estrangeiras, filmadas em Portugal, tendo representado um investimento global de 238,1 milhões de euros, dos quais 128,7 milhões de euros vieram do estrangeiro.

A produtora de Velocidade Furiosa será apenas uma das produtoras com devoluções em atraso, notícia o Observador. Ainda de acordo com a mesma fonte, já está agendada uma reunião com a nova ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, para fazer um ponto de situação sobre prestações vencidas (a aguardar pagamentos) e contratualizações atrasadas.

Fonte: Observador