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Ferrari e Lamborghini também suspendem entregas na Rússia

Ferrari e Lamborghini, além da suspensão de entregas na Rússia, vão doar apoios financeiros de auxílio ao povo ucraniano.

Ferrari e Lamborghini

A Ferrari e a Lamborghini, dois dos mais reconhecidos construtores de supercarros do mundo, tomaram a decisão de suspender a exportação dos seus modelos para a Rússia, em consequência da invasão da Ucrânia.

Ambos os construtores italianos juntam-se, assim, a outros na indústria que tomaram medidas idênticas, suspendendo a entrega de veículos novos e, em alguns casos, até a produção local de veículos.

A Ferrari já tinha dito que o impacto desta medida no seu negócio seria mínimo, dado o número reduzido de unidades que comercializa na Rússia.

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Ferrari 296 GTB

"(…) tendo em conta a situação em curso, a Ferrari tomou a decisão de suspender a produção de veículos para o mercado russo até segunda ordem. Continuamos a monitorizar a situação de perto e respeitaremos sempre todas as regras, regulamentos e sanções".

Ferrari

A Lamborghini, ao estar integrada no Grupo Volkswagen, junta-se assim às outras marcas doo gigante alemão, que já tinham tomado igual decisão.

Lamborghini Huracán STO_03

Apoio ao povo ucraniano

Além do anúncio da suspensão da entrega de novos veículos no mercado russo, tanto a Ferrari como a Lamborghini anunciaram ainda uma doação monetária de apoio aos ucranianos em necessidade de auxílio.

A Ferrari vai doar um milhão de euros que serão canalizados pela Região de Emilia-Romagna, em colaboração com a Cruz Vermelha e a UNHCR (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados).

Também ajudará a financiar projetos internacionais humanitários de apoio à Ucrânia, assim como iniciativas locais na receção de refugiados ucranianos neste região italiana.

Por fim, mais ajudas serão direcionadas para a Associação Chernobyl de Maranello, para satisfazer as necessidades dos ucranianos que serão alojados na área envolvente à da sede da Ferrari.

A Lamborghini não especificou a quantia que vai entregar ao Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, mas como como referência, outras marcas do grupo alemão, como a Porsche e a Volkswagen, doaram um milhão de euros.