Notícias Suécia acabou com incentivos à compra de elétricos. Seguem-se outros países?

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Suécia acabou com incentivos à compra de elétricos. Seguem-se outros países?

O Governo sueco anunciou o fim dos incentivos à compra de veículos elétricos, que naquele país rondavam os 7000 euros.

Volvo C40 Recharge vista dianteira 3/4

O Governo sueco anunciou esta semana, sem qualquer aviso prévio, o fim dos incentivos à compra de veículos elétricos.

O anúncio oficial foi feito no dia 7 de novembro e a entrada em vigor da medida aconteceu logo no dia seguinte, 8 de novembro. Mesmo assim, o Governo confirmou que todas as compras feitas até a esse dia ainda vão poder usufruir dos incentivos, que naquele país rondavam os 7000 euros.

Quanto à justificação que está na base da decisão, não podia ser mais clara: “o custo de ter e conduzir um carro que se insere no bónus climático está a começar a ser comparável ao custo de ter e conduzir um carro a gasolina ou Diesel. Por isso mesmo, o bónus climático é abolido”, pode ler-se no comunicado oficial do Governo sueco.

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É certo que de acordo com os governantes daquele país nórdico o custo de aquisição de um elétrico continua a ser superior ao de um modelo equivalente com motor de combustão interna. Porém, o custo de utilização (onde está englobada a manutenção e o custo da energia) é bastante inferior, acabando por compensar o preço mais elevado.

“Os carros amigos do ambiente hoje representam cerca de metade dos carros novos de passageiros (vendidos na Suécia) e estão disponíveis em quase todas as gamas de preço”, explica o Governo sueco em comunicado, justificando a decisão.

Outros países podem seguir-se

Recorde-se que a Suécia não está sozinha nesta tomada de decisão. Outros países da Europa já começam a ponderar reduzir ou acabar com os incentivos à compra de novos veículos elétricos.

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Um dos últimos casos é o da Alemanha, que ainda recentemente anunciou um corte nos incentivos à compra de elétricos já para o próximo ano.

Já Bruno Le Maire, o Ministro das Finanças francês, revelou recentemente que defende a limitação de incentivos à compra de veículos elétricos apenas produzidos na União Europeia.

Também em Itália os incentivos à compra de novos carros elétricos têm sido tema de conversa. O partido “Fratelli d’Italia”, que lidera a coligação que venceu as eleições italianas, mostrou-se muito crítico relativamente a este tema, defendendo que os incentivos à compra de carro não podem resumir-se aos elétricos e aos híbridos plug-in.

Fonte: Regeringskansliet — Escritório do Governo Sueco

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