Num 2020 marcado pela pandemia de Covid-19 e em que o mercado automóvel global caiu 14,2%, o o Grupo Renault (composto pela Renault, Alpine, Dacia e Lada) viu as vendas decrescerem 21,3%.
No total, as quatro marcas comercializaram 2 949 849 unidades (incluindo veículos de passageiros e comerciais) em 2020. Para teres uma ideia, em 2019 as vendas ascenderam às 3 749 736 unidades.
Acerca desta quebra, Denis le Vot, Vice-presidente sénior de vendas do Grupo Renault afirmou: “A pandemia teve um forte impacto na nossa atividade de vendas no primeiro semestre do ano. Já no segundo semestre o grupo obteve um bom desempenho entre os elétrico e híbridos. Estamos a começar 2021 com um nível de pedidos maior do que em 2019”.
VÊ TAMBÉM: Portugal. Renault, Peugeot e Mercedes repetem em 2020 o pódio de vendas de 2019O Grupo Renault quer mudar a sua performance. Agora estamos focados nos lucros em vez do volume de vendas, procurando obter uma margem unitária líquida mais alta por veículo em cada mercado. Os primeiros resultados já são visíveis no segundo semestre de 2020, principalmente na Europa onde a marca Renault está a crescer nos canais de venda mais rentáveis e fortaleceu a sua liderança no segmento elétrico.
Luca de Meo, CEO do Grupo Renault
As vendas na Europa e no mundo
Na Europa, onde o mercado retraiu 23,6% em 2020, o Grupo Renault viu as suas vendas recuarem 25,8%, vendendo 1 443 917 unidades.
Curiosamente, o sucesso dos modelos de segmento B da Renault (Clio, Captur e Zoe) permitiram ao grupo aumentar a quota de mercado para 7,7% (+0,1%). Por falar no Clio, este vendeu 227 079 unidades em 2020, assegurando a liderança do segmento.
Já a Dacia, apesar de ter visto as vendas caírem 31,7% na Europa em 2020 também tem razões para festejar. O Sandero foi, pelo quarto ano consecutivo, o líder de vendas a privados na Europa e as motorizações a GPL (uma das suas grandes apostas), correspondem a 25% das vendas no “Velho Continente”.
Fora da Europa, as vendas desceram 16,5%, muito por “culpa” de uma quebra de 45% das vendas no Brasil, onde a Renault reorientou a sua estratégia para se focar mais nos lucros e menos nas vendas globais.
VÊ TAMBÉM: De Portugal para o mundo. Renault Cacia com produção exclusiva de nova caixa de velocidadesEletrificação de “vento em popa”
O Grupo Renault até pode ter tido um ano atípico ao nível das vendas globais, no entanto, tanto os elétricos como os híbridos que comercializa deixam boas perspetivas para o futuro.
Começando pelos elétricos, em 2020 a Renault vendeu na Europa 115 888 unidades, um aumento de 101,4% face a 2019. Ao mesmo tempo, viu o Zoe tornar-se no líder de vendas entre os elétricos na Europa, com 100 657 unidades vendidas (+114%) e a Kangoo Z.E. liderar as vendas entre os comerciais elétricos.
Já no que diz respeito aos modelos híbridos e híbridos plug-in a gama E-Tech da Renault, à venda desde o verão de 2020, contabilizou 30 mil unidades vendidas, representando já 25% das vendas dos Clio, Captur e Mégane.
Graças ao sucesso dos seus modelos eletrificados, o Grupo Renault conseguiu alcançar as metas de emissões médias de CO2 estabelecidas para 2020.
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Grupo Renault viu as vendas descer em 2020, mas as dos elétricos mais que duplicaram
Em 2020 o Grupo Renault viu as vendas caírem 21,3% — culpem a pandemia. Em contrapartida as vendas de elétricos mais que duplicaram e o Zoe foi o elétrico mais vendido na Europa.
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