Afinal quanto valia a mecânica do S2000 da drag race do “Velocidade Furiosa”?

Uma das cenas mais memoráveis do filme “Velocidade Furiosa”, a famosa drag race entre o Honda S2000 e o Volkswagen Jetta branco, propriedade de Jesse (protagonizado por Chad Lindberg), ainda hoje dá que falar.

Depois de nos ter dito quem venceria a derradeira corrida do filme, Craig Lieberman, diretor técnico dos dois primeiros filmes da saga “Velocidade Furiosa”, veio agora revelar-nos vários segredos acerca da famosa drag race entre o Honda S2000 e o Volkswagen Jetta do evento “Race Wars” durante o qual esta corrida decorreu.

Para começar, Lieberman indica que o nome “Race Wars” foi inventado para simplesmente evitar ter de pagar direitos de autor. Curiosamente, desde então passou a ser usado um pouco por todo o mundo para designar inúmeros eventos.

Filmada em setembro de 2000, a prova fictícia contou com 35 carros e pilotos (muitos pertencentes a um clube conhecido como ArtNMotion). Estes foram instruídos para irem correndo o dia todo, mesmo quando as câmaras não estivessem focadas neles, e no final de cada dia de filmagens levavam 15 dólares (cerca de 14 euros) para casa.

A corrida entre o Honda S2000 e o Volkswagen Jetta

Se houve cena pela qual as “Race Wars” ficaram célebres foi a drag race que opôs o Honda S2000 de Johnny Tran (interpretado por Rick Yune) ao bem mais modesto Volkswagen Jetta de Jesse, tendo até a partida para a corrida sido dada por Craig Lieberman (presta atenção ao momento em que os dois carros se alinham lado a lado).

Se bem te recordas, nessa cena, Brian O’Conner (Paul Walker) tenta avisar Jesse afirmando “Aposto que ele tem mais de 100 mil dólares debaixo do capot ”. Pois bem, passados 18 anos do lançamento do filme, Lieberman veio agora confirmar que esse valor estava extremamente inflacionado.

Segundo o diretor técnico do filme, o valor da mecânica usada pelo S2000 rondava os 8000 dólares (cerca de 7300 euros) em vez dos cerca de 100 mil dólares anunciados por Brian O’Conner. Ainda assim, para Lieberman esta não foi a maior gaffe da cena. Essa honra está reservada para os famosos discos de travão sem pinças.

João Delfim Tomé

Apaixonado por automóveis desde sempre, o João divide os seus dias entre as teclas da Razão Automóvel e a chave de parafusos do Lada Niva que está a recuperar.

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