Humble One. Primeiro SUV solar do mundo promete 800 km de autonomia

A Humble Motors é a mais recente startup norte-americana, sediada na Califórnia, a querer ganhar relevância na área da eletrificação. A sua primeira proposta chama-se One e é inédita, já que a marca — fundada em 2020 — a apresenta como o primeiro SUV solar do mundo.

O Humble One, que ainda só foi apresentado sob a forma de um protótipo, está equipado com painéis de células fotovoltaicas no tejadilho, nas portas e numa espécie de “asas” que se abrem quando o veículo está estacionado. Ainda assim, nenhum dos esboços divulgados pela Humble Motors mostra mais do que as células do tejadilho.

Tudo combinado, estas células fotovoltaicas permitem recuperar entre “16 e 96 km de autonomia a cada dia, dependendo da zona onde vive” e, naturalmente, da exposição solar.

Contudo, apenas uma pequena percentagem da bateria é recarregada com a energia captada pelos painéis solares, que servem de complemento à ação dos sistemas de recuperação de energia do veículo e ao carregamento externo, como num automóvel elétrico convencional.

Mais de 1000 cv e 800 km de autonomia

“Humble” até pode ser traduzido para “humilde”, mas acreditem que este One tem números muito pouco modestos. É que a empresa da Califórnia promete uma potência máxima de 1034 cv e uma autonomia de aproximadamente 800 km.

São números interessantes mas que até ao momento servem apenas como uma referência, já que a Humble Motors só prevê apresentar uma versão de produção em 2024. Só nessa altura vamos saber, ao certo, o que vale esta solução solar, que também já foi explorada em projetos como o da Aptera ou o da Sono Motors.

Se tudo correr como previsto, a Humble Motors vai começar as entregas do One em 2025. Mas já é possível fazer um depósito de 300 dólares (cerca de 255 euros) e reservar um exemplar. O preço final do One está fixado nos 109 000 dólares, aproximadamente 92 690 euros.

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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